quarta-feira, 30 de março de 2011

Louvor sem negócio

O louvor é a maior expressão de genuflexão a Deus, pois através desta postura litúrgica o homem celebra com todo seu coração o seu amor ao Deus Soberano e absoluto que merece todo o nosso amor.

O ministério antigo do louvor era monoteísta e o único que era adorado era o Deus vivo, mas hoje, infelizmente estamos convivendo com a presença do “Idolismo e do Egolismo”, que juntos afastam o monoteísmo e o Deus único e verdadeiro é trocado por uma mescla de louvores misturados com o mundanismo.

O verdadeiro louvor não é barganhar com Deus, ou seja, transformar a adoração num balcão comercial, pois o nosso Deus merece um louvor espontâneo e sem grana no meio. É lamentável contemplarmos o louvor sacro paquerando o mesmo estilo mundano de música que canta por cantar, sempre almejando o negócio.

O nosso Deus Soberano e Absoluto merece um posicionamento litúrgico melhor e mais puro, isto é, uma doxologia convertida e sem barganha. O que vemos hoje é uma verdadeira feira de Caruaru, que tem de tudo, menos a presença de Deus, que é o fundamento da fé cristã.

Deus não é um qualquer, como alguns pensam, ou seja, quando louvamos o seu nome, estamos transferindo para Deus, um coração cheio do Espírito e uma mão cheia de grana, pois a grana não adora a Deus e sim um coração cheio de fé e de amor a Deus.

O verdadeiro louvor, amados cristãos, não é um negócio grego, mas sim, uma jubilação de fé.

Pastor José Barbosa

terça-feira, 29 de março de 2011

Deus na tragédia

Algumas correntes teológicas tentam produzir o chamado reducionismo de Deus, como por exemplo, o Teísmo Aberto, que articula um Deus que na tragédia fica limitado e impotente.

De acordo com outra corrente bem mais ortodoxa, Deus é absoluto, soberano e está acima do mal e do sofrimento humano. A linha teológica cognominada Teísmo Aberto tem conquistado adeptos e provocado angústia teológica nos ortodoxos, pois para eles em alguns momentos, Deus fica tão fraco quanto qualquer outro homem, sem condições de intervir no cenário de dor.
 


Mesmo parecendo absurdo, Deus está presente no sofrimento humano e nunca abandona o seu filho, mesmo que o pior aconteça.

O mundo está chocado com a tragédia no Japão e de outros países que sofrem com terremotos e com certeza nasce uma indagação: “Por que Deus não interviu?" é um prato cheio para os teístas abertos, mas mesmo assim, Deus permanece Soberano e acima do homem.




Pastor José Barbosa