domingo, 16 de janeiro de 2011

O cuidado de Deus

A solidariedade de Deus para com o filho é inconteste, pois através deste cuidado, Deus se revela protetor e provedor.

Quando enfrentamos nossos desertos, um sentimento avassalador de medo se manifesta, isto é, pensamos que Deus nos abandonou ou deixou-nos sozinhos em nossa caminhada para o céu, mas sabemos que Deus sempre foi provedor e o exemplo maior foi o maná no deserto, que demonstrou que Deus cuida mesmo.

A provisão sobrenatural de Deus é infinita, isto é, nunca se acaba e nunca se acabará, pois a provisão de Deus é a plenitude máxima do seu cuidado com o filho que Ele trata com muito cuidado. Deus nunca nos abandonou, mesmo que em alguns momentos pareça, mas logo após, percebemos o seu braço forte, nos protegendo dos perigos da vida.

O coração de Deus pulsa forte pelo filho, ou na verdade, Deus nos leva para o seu divã, onde demonstra todo seu afeto, pelo filho que machucado clama pela presença do Pai Eterno. Dentro deste contexto, fica muito claro que Deus cuida dos mínimos detalhes da vida de um filho machucado e carente que necessita do cuidado divino, na verdade, Deus é apaixonado pelo homem, que é a coroa da sua criação, linda e plena.

Mesmo nos piores momentos, quando pensamos que Deus está muito longe e nem aí para os nossos dilemas, a manifestação do seu poder se introjeta em nossas vidas e neste momento, percebemos que quando pensávamos que estávamos sozinhos, Deus Pai, sempre esteve presente no trajeto histórico da nossa existência concreta, isto é, qual maravilhoso para um filho, que mesmo duvidoso, sente que nunca está sozinho, pois o cuidado de Deus caminha com Ele.    
Pastor José Barbosa

A dor de um profeta

Quando olhamos, biografias antigas dos profetas do Antigo Testamento, percebemos a melancolia e o desespero que em alguns momentos alojaram-se nos corações dos profetas. Alguns poucos profetas do Novo Testamento, também sentiram suas angústias e sofreram perseguições. Na verdade o ministério profético é carregado de dores e sofrimentos por amor a Cristo.

Nos primeiros três séculos da Idade Média, o ministério profético calou-se, retomando a sua voz com alguns poucos profetas que ousaram falar em nome de Deus, enfrentando uma instituição religiosa forte.

Nos séculos XVII, XVIII e XIX, nós temos uma retomada do ministério profético e uma profunda indignação com a podridão religiosa. O agente profético tem como prioridade comunicar e denunciar em nome de Deus, isto é, o profeta, assim como João Batista é uma voz que clama no deserto, que nunca se cansa de profetizar a verdade de Deus, doa onde doer.

O século XX está um tanto calado profeticamente, pois os profetas estão por demais instalados eclesiasticamente falando, ou seja, estão dentro de redomas religiosas, falando aquilo que o “povo” gosta de ouvir.

E no século XXI, nos deparamos com o mesmo fenômeno, sendo que a Agência Eclesiológica tem calado o profeta porta voz, que não consegue mais falar aquilo que Deus quer realmente falar.
Pastor José Barbosa