quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Os Desigrejados

          Estamos diante de um fenômeno novo e bem estruturado, isto é, os desigrejados que são cristãos que não suportam mais a igreja empresa e o seu discurso sobre prosperidade, confissão positiva e o novo misticismo, que se alojou na igreja dos “evangelicalistas”.
          Os desigrejados se cansaram deste falso evangelho Papai Noel, que distribui presentes para seus adeptos e atende a gosto do freguês, com direito sempre a uma nova mentira em nome da fé.
          Percebo que os desigrejados não suportam mais tanta canalhice em nome de Deus, e com isto, fica muito perceptível, que a ovelha mudou de cor, pois agora a cor é verde, bem verdinha,
           A indignação dos desigrejados tem já atingido alguns igrejados, que  estão suportando dentro, sem se vender ou aceitar este mafioso sistema canibal, que engole ovelhas sem piedade.
          Alguns absurdos em nome de Deus têm produzido os desigrejados, como por exemplo: o culto pagão, amuletos da fé, macumba evangélica, objetos sagrados, idolatria evangélica, síndrome do “Topa tudo por dinheiro”, curandeirismo da mídia, púlpito do “Pede pede”, liturgia maluca, prosperidade e outros elementos, produzem os desigrejados.
Graça e Paz 

O evangelho do Murdock

          Amados, estou revoltado com este confuso discurso do Sr. Murdock, pois o seu lema é a sabedoria humana, e nunca a sabedoria celeste, isto é, a sua sabedoria e de seus livros são um paralelo com as Escrituras.
A essência da literatura do Sr. Murdock é a prosperidade, ou na verdade ter uma vida próspera e de sucesso aqui, e nunca uma vida vitoriosa no porvir com Deus.
          Estou chocado ao contemplar as igrejas que estão abrindo suas portas a esse Sílvio Tio Sam, que tem vindo ao Brasil apoiado pelo Silas e pelos Alencar, com um só objetivo, que de arrancar a "grana" do povo e pregar a heresia diabólica.
          A proposta da sabedoria é na verdade um afastamento dos princípios bíblicos, pois o que interessa para este vigarista americano é a grana do povo brasileiro, e com uma estratégia sutil e bem arquitetada, ou seja, sua sabedoria vai melhorar tudo, mas na verdade seus livros são um grande veneno, e veneno diabólico.
          Cuidado povo de Deus com este guru neoliberal americano, que tem o apoio do Silas e dos Alencar, pois o que eles procuram não é a igreja como “Corpo de Cristo”, mas sim uma empresa, ou na verdade uma caricatura de igreja, pois no fundo este é o evangelho do Sr. Murdock.
Graça e Paz

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A unção do riso

" Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraududentos, transformando-se em apóstolos de Cristo.
E não é de admirar, pórque o próprio satanás se transforma em anjo de luz." 2º Coríntios 11:13 e 14
          O guru desta unção chama-se Keneth Hagin, que trouxe para dentro da igreja cristã este modismo diabólico que afronta a liturgia clássica e séria. O riso que tem uma vertente em alguns momentos cômico, assume o lugar da unção de Deus e de alegria espiritual, isto é, estão debochando da fé cristã.
         Este guru do riso tem iludido multidões e quando ele começava a ri, todos riam com ele e começava um cai cai e uma verdadeira transloucura cultual, ou seja, virava uma verdadeira "baderna" em nome de Deus, que deveria ser mais respeitado e adorado em Espírito e em verdade.
          É insuportável vislumbrar esta palhaçada litúrgica em nome de um Deus vivo, soberano e absoluto que merece um pouco mais de reverência ao seu nome, pois o evangelho de Jesus não tinha riso, mas choro e dor.
          O evangelho do riso assume o lugar do verdadeiro evangelho, pois o evangelho sério não é alimentado pelo riso sarcástico, mas sim pela angústia, pela dor, pelo sofrimento até que Jesus venha. O que mais impressiona dentro desta liturgia é que eles debocham de Deus, tirando seu "sarro", isto é, provocam a histeria e o desiquilíbrio em nome da fé cristã, mas sabemos que no fundo tudo é bem organizado e articulado por estes comediantes da fé, que fazem de tudo para iludir  os tolinhos da fé. Lamento muito e sofro a dor de um apologeta que não suporta mais tanta banalidade em nome da fé.
Graça e Paz

sábado, 26 de novembro de 2011

Os novos assembleianos

           A Assembléia de Deus preserva um pentecostalismo clássico. A sua liturgia é sacra com práticas simples de culto como: a harpa cristã, corais e uma pregação bíblica ortodoxa. A meta é sempre conversão, santidade, vida eterna e a vinda de Jesus.
          A motivação pentecostal é falar em línguas e a crença nos dons espirituais. O fundamento da Assembléia de Deus é uma fé “cristológica” sem mistura, e a sua exegese a Escritura pela Escritura.
         Sempre primando por uma fé simples e uma estrutura com decência e a ordem. Seguindo a doutrina bíblica ornamentada pelos bons costumes.
1-A proposta dos novos assembleianos:
1.1-Romper com os usos e costumes e a liturgia clássica.        
       A meta é sempre um louvor progressista e psicodélico, sem a harpa ou cantor cristão.
         A pregação dos novos assembleianos tem como base as palestras motivacionais, confissão positiva, prosperidade, exorcismo e curas comerciais. O marketing é sempre usar um nome eclesiástico de grande atrativo e modismo, isto é, o Jesus destes grupos é um “Pop Star”. Eles trabalham a contextualização sem conteúdo, o emocionalismo sem intelecto e são modelados por técnicas espirituais como, por exemplo: o paletó santo, batalha espiritual, o super crente, os encontros, cai cai, riso santo, imitar animais e o show da cura.
1.2-A nomenclatura eclesiástica que articula o novo como algo melhor e o velho que não serve mais.
          Estes grupos religiosos vislumbram a chamada “Igreja Empresa”, isto é, a igreja é um produto, o púlpito um balcão e os pecadores consumidores. A isca desses novos assembleianos é o culto do entretenimento, ou seja, “louvorzão show”, cantores famosos, pregadores transloucados, mantras, sermões apelativos, barulhentos e mundanos.
         Eles celebram a síndrome das multidões, isto é, igrejas obesas e inchadas, e cultos frenéticos e alucinógenos com uma grande dose de histerias espirituais. As suas liturgias imitam o Yôga, meditação transcendental, kardecismo, mantras, regressão, viagem astral, sono de Adão e outras parafernálias. Temos um exemplo muito estranho, de uma esposa de um pastor, que diz ter conversado com o sogro no paraíso.
 1.3-A síndrome do Macedo nos novos assembleianos fica muito visível.
        O chamado culto do negócio, o famoso “pede pede” em nome de Deus. Esses pastores se transformam em empresários evangélicos e sugadores de ovelhas, ou seja, vampiros da fé.
         Nos cultos desses grupos, eles chegam a gastar 30 minutos num ofertório, ou seja, eles tomam uma grande parte do culto para falar só em dinheiro. Nós temos dentro desta prática, uma verdadeira lavagem cerebral, isto é, para alguns, templo é dinheiro.
         Outro elemento é falar muito no Money e deixar Deus para o 2º plano, e dentro desta linha de pensamento, nós temos os pastores da mídia, que só falam em grana e promoção pessoal.
          O que nós temos dentro destes movimentos é o culto “egolátrico” e o afã pela fama.
Graça e paz!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PAULO HOMOFÓBICO OU APENAS UM CRISTÃO?

1.1-Homossexualismo na Grécia

       Amados a questão homossexual tem uma nascente muito antiga, ou seja, o mundo grego antigo é um exemplo. No Tratado filosófico intitulado “O banquete”, fica bem claro a preocupação de Platão com o assunto. Neste Tratado ele fala do amor, ou na verdade de Eros, como uma celebração do amor.
      No mundo grego antigo a presença do homossexualismo era algo normal, pois os próprios deuses eram homossexuais. Nós temos na Literatura grega antiga histórias de Lisístrates, que era uma guerreira Espartana e lésbica, uma espécie de heroína para os Espartanos.
      Existia neste contexto uma prática muito comum, isto é, a mulher era procriadora e só isso, pois o desejo na visão desta sociedade não muito hétero, na verdade era homossexual. Os filósofos, e dentre eles Sócrates, tinha um rapaz bonito como aluno e seguidor erótico, que alimentava o desejo e esquentava o corpo homossexual carente.
      O mundo grego está repleto de Literatura homossexual, e o “Banquete” é na verdade um verdadeiro gala gay, onde  vale tudo pelo pseudo amor. 
       
1.2-Homossexualismo em Roma

          Amados a cidade de Roma era palco de práticas homossexuais absurdas, pois o próprio líder do Império, isto é, um tal de Nero,  era um pervertido e mentor da promiscuidade generalizada. Paulo combateu as práticas aberrantes de Nero e seu clã, que viviam uma sodomia escancarada.
      Roma recebeu a influência da cultura grega, não só na Língua, mas também na parte moral, ou seja, uma moral sem pudor nenhum. O que encantava eram seus belos rapazes, que eram escolhidos a dedo para o exército romano.
       Na visão do império o soldado romano deveria ser belo, alto, forte, ou seja, o protótipo do rapaz, que provocava desejos homossexuais violentos. O próprio Nero que era um pervertido odiava Paulo, pois o homem de Deus denunciava os bacanais do seu palácio, e com isto Nero o odiava.
       O mundo romano estava repleto de práticas homossexuais visíveis, ou seja, esta Roma dos dias de Nero era uma cidade povoada pelo hedonismo podre e sem nenhum respeito com o evangelho de Jesus Cristo, isto é, o vale tudo em torno do erotismo era o que imperava.

1.3-Homossexualismo no mundo Judaico
     
       A tradição judaica é permeada pela lei que legisla toda sua sociedade, através de normas e leis que regem a conduta de seus cidadãos mediados pela religião. A Teologia Judaica articulada pelos seus rabinos sempre resistiu à Filosofia Grega e a toda e qualquer influência cultural e mundana dos gregos.
       O mundo grego e o seu hedonismo exagerado assustavam os rabinos, pois o mundanismo e a Filosofia dos muitos deuses, isto é o politeísmo grego, era rejeitado pela tradição judaica.
       O homossexualismo que era muito comum na sociedade grega antiga foi aplaudido por alguns e repudiado por outros, e dentro da tradição judaica foi repugnada mediante as Escrituras, pois para a tradição judaica antiga e creio também a nova, a essência bíblica era prática heterossexual para a procriação de filhos e não para o desejo como os gregos defendiam.   
       Na tradição judaica, Deus fez macho e fêmea, não existindo lugar para o 3º sexo, que era repudiado de forma veemente pela lei judaica cristã.
       Na Teologia Judaica, o homem é a imagem de Deus, isto é, Deus o criou para o louvor da sua glória, e dentro da cultura teológica rabínica não existe lugar para a promiscuidade de influência grega ou romana, pois o grande projeto de Deus para o homem, de acordo com a tradição teológica judaica, ou segundo as Escrituras, é de ser santo e puro para Deus.

1.4-O homossexualismo e o cristianismo
      
       Amados, não podemos negar a influência judaica no Antigo Testamento e a influência grega no Novo Testamento, principalmente com relação à Língua. A cultura greco-romana teve uma forte influência na conduta moral do cristianismo no seu início. Percebemos nas epístolas paulinas resquícios do mundanismo grego e romano, nas comunidades e cidades por onde Paulo passou.
       O erotismo e o imoralismo pagão estavam muito presentes e as manifestações do baixo erotismo, juntamente com as transloucuras do prazer descontrolado e desprovido de qualquer moral cristã. Fica claro que o veneno greco-romano do sexualismo imoral e antiético ainda estava muito presentes nas sociedades cristãs do Novo Testamento. A distorção sexual é um desrespeito para com a verdade bíblica, ou seja, o cristianismo articula a pureza e a santidade ao Senhor.
        A peçonha homossexual que teve uma bela plateia no mundo greco-romano perde seu espaço no mundo moral cristão, onde o corpo do homem e da mulher é contemplado como templo do Espírito Santo. Não podemos utilizar o mundo greco-romano como modelo de virtude, pois este mundo aceitou passivamente a prática homossexual, que segundo as Escrituras é uma abominação ao Todo Poderoso.
        Nas epístolas paulinas fica muito claro a posição de Paulo de total repudio a este comportamento de imoralidade, promiscuidade e abominação a Deus, que segundo as Escrituras vai julgar esta prática imoral com retidão e severidade, isto é, naquele dia, todos os homossexuais que não se humilharam e mudaram suas práticas, serão julgados pelo Todo Poderoso e neste tribunal, não tem alívio.
       A indignação de Paulo faz parte da minha indignação, isto é, não suporto mais o “intelectualóidismo” de mundanos de plantão, que tentam explicar esta prática podre e suja com argumentos filosóficos e teologismos baratos. Amados, infelizmente, hoje já temos pastores gays e missionárias lésbicas, que abriram suas cabanas, com o nome de igreja evangélica, mas sabemos que são desonestos, impuros, imorais, debochados e violentadores da moral divina.
       A bíblia não pode ser rasgada e nem alterada no seu conteúdo, pois segundo o que está escrito na 1ª epístola de Paulo aos Coríntios, capítulo 6 e verso 9, “ os efeminados não herdarão o reino de Deus, mas serão jogados juntamente com seu líder no lago de fogo e enxofre que arde eternamente”.
      Rogo com temor cristão e amor pelas almas perdidas, que qualquer um, seja quem for que pratica o homossexualismo e o lesbianismo, abandone imediatamente o púlpito e o rótulo de cristão, pois Deus vai julgar e o seu fim será conforme as suas obras.
       Termino esta exposição com muita dor no coração, mas preciso dizer uma verdade de acordo com as Escrituras, que o homossexualismo não herdará o céu, portanto abandonem esta prática logo.
       Para reflexão leiam 1ª epístola de Paulo aos Coríntios, capítulo 6 e versos: 18,19 e 20.
              Graça e paz! 
 


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

ENTRETENIMENTO SUBSTITUTO DIABÓLICO DA IGREJA

    A igreja  do Senhor Jesus tornou-se apenas diversão para alguns e  isto, com certeza entristece o coração de Jesus. Os cultos foram trocados por shows e a palavra por palestras motivacionais. A verdade do evangelho está sendo substituida por brincadeiras de domingo, como se fosse um programa qualquer.
    Estamos caminhando para o fim de todas as coisas e o Senhor Jesus está voltando, e a igreja, esta igreja brincalhona, zomba do evangelho do Senhor Jesus. O evangelho não é o que está sendo pregado na mídia por  pastores, cuja mensagens são superficiais, pois eles nunca sofreram e nunca pregaram o evangelho sério.
    O púlpito que é algo sério e local da verdade tornou-se palco de mentiras e palhaçadas em nome do Senhor Jesus, e com isso o nome do  Soberano Senhor é debochado e ridicularizado. Estamos convivendo com o show de curas e exorcismos, que assumem o lugar do evangelho da salvação e da santidade.
    A síndrome do Sílvio assumiu o lugar do evangelho, pois o grande lance é transformar o culto em palanque e as ovelhas em macacos de auditório, pois o que interessa não é glorificar o nome Santo e Puro de Jesus, mas só brincar com o Santo nome de Jesus.
    Saudades do pastor Ravenhil, que pregava o evangelho sério e nunca brincou de ser cristão.
Graça e paz

A UNÇÃO DO CAI CAI

    Este movimento nasce em Toronto na igreja chamada Aeroporto, por volta do ano de 94, com uma proposta de cair e ficar sorrindo de forma desiquilibrada. Este ambiente histérico é o carro chefe deste delírio transloucado e sem base cristã ou fé séria.
    O barulho de Toronto empolgou multidões no Brasil inteiro, e seu guru Benny Hinn é festejado e endeusado por muitos seguidores cegos e sem conteúdo bíblico. Algumas coisas são estranhas neste movimento como exemplo, imitar cachorro, lobo, macaco e outros animais.
    O uso do paletó e o empurão mediado pela pseudo-unção é o grande marco deste movimento patético e chacrinhado. O povo da Lagoinha está encarnando o novo Toronto Tupiniquins, pois a sua musa gospel e o seu pai caem constantemente, dopados por algo muito estranho, que foge dos princípios bíblicos.
    A unção do cai,cai, demonstra a busca com muito afã pelo super poder, mais ou menos assim: Eu tenho a força, a síndrome do super heroi,ou seja o cara de Deus, com super poderes.
    De acordo com o pastor Paul Gold mentor de Toronto, e hoje afastado por convicção bíblica. Para Paul Gold esta unção conhecida como de Toronto é podre. Segundo este pastor,esta unção é perigosa e enganosa, e ele avisa ao povo brasileiro, que se afastem dela. 
Graça e paz 

LITURGIA DOS DESCONTROLADOS

         A mídia tem pegado pesado com os descontrolados da fé pentecostal, pois coisas absurdas tem sido visto pela sociedade, e com isto o evangelho é debochado. Algo que me assustou foi contemplar um homem imitando cachorro, e uma mulher imitando um lobo. Queridos, isto deu-me nojo, pois este ridicularismo tem sido praticado em nome de Deus.
        Essa tal unção de Toronto e Lagoinha é uma falta de respeito com a fé genuína, e com o evangelho sério, pois estão brincando com o Espírito Santo. Me desculpem queridos, mas o que tem sido praticado é muito parecido com a macumba, que entra em transe ritmada por um barulho musical, que dita o rítmo da liturgia.
      Através deste barulho translocado e bem alto, as emoções são instigadas, e logo depois se manifesta todas as coreografias e sons estranhos. Amados, a liturgia sacra e santa tem sido trocada por uma liturgia fria, pesada e sem nenhum temor de Deus.
      O que está acontecendo é uma verdadeira parafernália pirada e sem norte, pois é tudo um grande show, sem nenhum respeito ao divino, isto é o que eles cultuam é a sua loucura.
Graça e paz!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quando as Luzes se apagam

     Quando eu era jovem sonhei em mudar o mundo e fazer a grande revolução, mas não consegui, todos os meus sonhos arruinaram. Meus ídolos morreram Bob Marley, Che Guevara, Elvis Presley, James Dean e outros.
   Eu era um utópico e devaneante revolucionário que desejava uma sociedade bonita e cem canalhas, mas percebi que os canalhas demoram para morrer. Desejei ser conhecido e ficar famoso, mas hoje percebo que tudo passou, meus amigos morreram e tudo que sobrou, anonimato frio e covarde.
   Fui um esquerdista marxista ingênuo que tinha como ícone Brizola, e o meu grande herói revolucionário, Guevara, mas no final fiquei só e meu sonho revolucionário se apagou. Ainda jovem conheci Jesus através de uma instituição religiosa que na época foi legal enquanto era tolo, mas cresci sai da adolescência espiritual e descobri que Jesus é o apogeu, mas a instituição, ao poucos descobri seu canibalismo humano.   
  Depois da minha conversão desejei ser um grande pregador está nos grandes eventos e ter um nome na galeria dos grandes pregadores, isto é, ter uma agenda cheia e muito glamour eclesiológico.
   O tempo foi passando e com ele o elemento duro da vida, isto é, todo sistema humano é igual ou seja, onde existe o homem a podridão está presente. Percebo que o sonho e a utopia estão se acabando e tudo que está restando é o amor por Jesus, e um grande nojo da instituição.
   É necessário desvincular Jesus da instituição e produzir o evangelho apenas de Jesus e somente Jesus o único amor da minha vida. Tudo que restou hoje é o  projeto Cristológico e nada mais pois a instituição é perigosa e misteriosa.
  Meu sonho de grande pregador está sumindo  tudo que está restando é a vontade de falar do projeto Cristológico, para o padeiro, o vizinho, o amigo, o motorista, o favelado, o traficante, o cachaceiro, o maconheiro, ou seja o zé da vida.
  Sem o belo palco, sem multidões, e sem o glamour pentecostal, mas um banquinho uma beira mar e uma coca-cola gelada. Sem púlpito e multidão, mas uma palavra bíblica e um louvor com os anjos. Chegou a hora de parar de sonhar e sair de cena, pois as luzes se apagaram e tudo que resta é o anonimato e curtir só Jesus.   
                           

terça-feira, 26 de julho de 2011

Creio em Jesus Apesar da Igreja

      A fé em Jesus é uma proposição que enaltece a verdade e fortalece o valor maior do cristianismo. Acreditar em Jesus é confiar no maior de todos os projetos a encarnação de Deus.
      
     Quando falamos em Jesus Cristo e sua morte e ressurreição é necessário desvincular da igreja já institucional, pois  esta igreja institucional é falha e humana, isto é, o projeto humano se distancia do projeto Cristológico.
     
     O projeto eclesiológico é uma caricatura da verdade profética Divina, pois a essência de Cristo se desloca da forma da igreja, que é um projeto cheio de maneirismos humanos chatos e perturbadores.

     A fé busca Deus de acordo com Tomás de Aquino ou seja, a genuína fé sempre busca  a verdade, e a verdade está muito longe desta instituição humanizada por demais e sem respeito ao senhorio de Cristo.

    Crer em Jesus é seguir a fé numa grande peregrinação de amor e bravura, sem a interferência do sistema canibal do eclesiologismo letárgico e paranoico, pois, seguir Jesus com fé pura é fugir do veneno humano do eclesiofobismo.  

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Senhor vigarista, bom dia!

Desejo que seu dia seja um dia muito lindo e tudo corra bem para o senhor. Com muita ironia no meu coração e sarcasmo teológico desejo que corra tudo a partir de uma antítese na sua vida.

Fico chocado com as notícias que chegam, pois mais uma vítima caiu em suas mãos e percebo que a sua tese de vida e a sua antítese escapista sempre levam para uma síntese, que corroboram com sua prática de vida. Jesus odiou os vigaristas e Paulo também odiou e o que mais me assusta no senhor é que o senhor usa o nome de Deus em vão.

Senhor vigarista, a sua cara de pau lambida, qualquer hora vai cair no chão, pois o fim dos vigaristas é a cadeia e por fim o inferno eterno. Um sambista escreveu um samba há muitos anos atrás que dizia “... se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão...”

Esta é a realidade atual que muito me entristece, pois o clã dos vigaristas aumenta mais e mais e esta gangue de patifes da fé ainda consegue ludibriar muitos e vender seus enganos à custa de vítimas indefesas e tolinhas que residem dentro do sistema religioso.

Sei que Deus tem um tempo determinado para tudo e que os vigaristas encontram o seu fim, pois a justiça de Deus os alcançará, isto é, o juízo de Deus não dorme e com certeza vai se manifestar na hora certa e os vigaristas estarão expostos e desarmados. E enquanto a justiça de Deus não se manifesta e o seu juízo, eu sigo a minha jornada denunciando estes vigaristas. Boa noite vigaristas!!!

Pastor José Barbosa

Todos estão surdos

Convivemos hoje em uma sociedade cristã de agentes espirituais surdos, pois não desejam mais ouvir o Kerigma bíblico e nem desejam uma convicção bíblica, isto é, preferem manter se surdos. A voz do evangelho de Jesus não é mais desejada ou na verdade ouvida, isto é, tudo o que alguns desejam é ouvir o que lhe agrada.


Como bem disse um pensador estão calados e a grande maioria também surda, pois o que eles desejam ouvir é sempre o mesmo modismo, ou seja, só que for bom aos seus ouvidos. O evangelho hoje, tem muito blá,blá,blá e uma busca transloucada pelo dinheiro, fama e poder.

A voz de Jesus e a sua proposta de fé não estão sendo ouvidas ou na verdade levada a sério, pois no meio desta multidão de surdos são poucos os que conseguem ouvir. Fica muito perceptível que esta geração não deseja ouvir a verdade pela verdade, mas si a mentira pela mentira.

O mundo moderno busca de forma desenfreada um Jesus capitalista, pois o Jesus bíblico não atende os seus desejos e fica muito claro que o melhor caminho é tapar os ouvidos e não ouvir o Jesus bíblico e sim o Jesus da burguesia evangélica, e como bem disse Cazuza a burguesia fede, e enquanto existir a burguesia, não haverá poesia.

Finalizando esta linha de pensamento, chego a uma conclusão, que o melhor meio de obter sucesso e fama neste mundo megalomaníaco evangélico é estar surdo
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Pastor José Barbosa

quinta-feira, 16 de junho de 2011

NEO PENTECOSTALISMO OU NEOESPIRITISMO

A fala neo-pentecostal, tem muito ardor da fala neo-espirita, pois, ambas trabalham a psiquê humana e sua busca interior e contemplativa, isto é tanto o neo-pentecostismo, quanto o neo-espiritismo buscam uma energia dentro dos homens.

A coreografia do neo-espiritismo de raiz kardecista é enfeitado com o novo misticismo e o novo psiquismo, que alimentam transes psicóticos de ambos os lados, pois tanto o neo-pentecostismo, quanto o neo-espiritismo se alimentam no mesmo, ou seja ambos buscam uma espiritualidade de transe, regressão, hipnose litúrgica, viagem astral, gravidez espiritual, e outras bobeirices espirituais.

Os neo-pentecostais de vez em quando misturam filosofia oriental com neo-espiritismo e faz a sua salada religiosa de péssimo gosto, isto é, seus cultos são verdadeiras transloucuras psicóticas e transicas.

Amados a liturgia dos neo-pentecostais são manobras psiquicas e dopagens alucinógenas, pois, mais parece um ritual neo-espirita, ou seja, não sabemos mais quem está presente, se é o Espírito de Deus ou na verdade um espírito estranho que está presente imitando o Espírito Santo.

Pastor José Barbosa

sexta-feira, 10 de junho de 2011

DEUS NÃO MATOU

Na idéia de Gerald Thomas dramaturgo e teatrista quem mais matou na história da humanidade foi Deus, ou seja, para Thomas Deus é um grande criminoso. Culpar Deus sempre foi uma tentativa humana de afastar o homem e chamar Deus para o tribunal da culpa.

O Histórico humano é carregado de maldade escapista, isto é, tentar se explicar usando uma bela cobaia, e esta cobaia é Deus, pois o homem o culpa de ser um matador que não usa a misericordia ou compaixão.
Esta idéia do Deus matador permeia o mundo dos intelectuais escapistas e ateus profissionais, pois lá no fundo fica mais fácil achar um culpado transcendente do que um culpado imanente, pois o trans não precisa se explicar, mas o imanente precisa se explicar.

Deus é soberano e absoluto e mesmo sendo acusado injustamente ele continua sendo um Deus lindo, soberano e absoluto, que tem o controle do homem e do universo, ou seja, Deus é o senhor maior e no fim de tudo sabemos que Deus nunca matou ninguem, pois o homem é refém dele mesmo.

Pastor José Barbosa

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Protestantismo no Brasil Século XIX

  •  No dia 10 de março de 1557 foi celebrado o 1º culto protestante no Brasil. O empreendimento fracassou, os franceses foram expulsos durante o governo de Estácio de Sá. Também não obteve sucesso permanente a presença da igreja reformada da holanda no chamado Brasil Holandês - 1630/1654.
  • No século XIX, tanto o protestantismo de imigração como o protestantismo de origem missionária insere-se no Brasil, através de alguns pastores americanos, destacando-se o metodista Reverendo Daniel Kidder, bem como o presbiteriano Reverendo James Fletcher.
  • A primeira denominação do protestantismo a ser organizada no Brasil - Rio de Janeiro - foi a congregacional, através do casal britanico Robert e Sara Kalley, que chegaram ao Brasil em 1855.
  • A implantação do protestantismo de missão no Brasil no século XIX em particular do presbiterianismo deveu-se aos missionários norte americanos, no contexto de um ideário messiânico.
  • Em 12 de agosto de 1859 desembarcou no Rio de Janeiro o missionário Reverendo Simonton - 1833/1867 - enviado pela igreja presbiteriana dos Estados Unidos. Em 25 de julho do anos seguinte, chegou ao Brasil outro missionário, Reverendo Blackford - 1829/1890.
  • Em 1861, Simonton visitou colônias de alemãs no estado de São Paulo. Simonton providenciou a chegada de um missionário alemão no Brasil, Francis Schneider - 1832/1910 - que chegou a dezembro desse ano.
  • Em 12 de Janeiro de 1862 foi organizada a 1º Igreja Presbiteriana no Brasil, cuja constituição oficial deu-se em 15 de maio de 1863, na cidade do Rio de Janeiro pelos missionários Simonton e Schneider. A 2º comunidade presbiteriana foi organizada na cidade de São Paulo em 05 de março de 1865, pelo missionário Blackford. E a 3º em brotas no interior de São Paulo em 13 de novembro de 1865, também por Blackford.
  • O presbitério do Rio de Janeiro foi organizado em 16 de dezembro de 1865, por Simonton, scheneider e Blackford. O presbitério era constituído então pelas igrejas do Rio de Janeiro, São Paulo e Brotas. Blackford implantou outras comunidades entre elas a de Sorocaba em 1869.
  • O grande impulso do presbiterianismo no Brasil foi a adesão do padre José Manoel da conceição que foi rebatizado na igreja presbiteriana do Rio de Janeiro em 23 de outubro de 1864. Em 17 de dezembro do ano seguinte foi ordenado pastor presbiteriano, exerceu seu ministério pastoral na região de Brotas. Em outras cidades foram implantadas novas comunidades presbiterianas, Borda da Mata, Santa Barbara do Oeste, Botucatu, Americana, Campinas, Caldas-MG, Recife-1870-Pernanbuco, João Pessoa-1884, Pão de Açucar e Maceió.
  • Em Fins de 1872 chegou ao Brasil o missionário judeu-holandês Vanorden - 1839/1917, que era erudito em línguas grego, hebraico e latim. Ele trabalhou em São Paulo, Sorocaba e Santos. O Reverendo Modesto Perestrello Barros de Carvalhosa trabalhou em Cruzeiro, Embaú - SP.
  • A autonomia de presbiterianismo no Brasil deu-se em setembro de 1888, quando foi constituido o Sínodo da Igreja Presbiteriana, que contava com quase 4 mil membros e 60 comunidades. O número de missionários estrangeiros eram quase 20 e já tinha um clero constituido de brasileiros.
  • A Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América na Assembléia Geral de 1835, não reconheceu mais a Igreja Católica como cristã e na Assembleia Geral de 1845, declarou a nulidade do batismo romano e dentro deste contexto foi rebatizado no Brasil, de acordo com Simonton o Sr. Cardoso.
  • Em 1879 um certo Pedro Perreira, que era presbiteriano e que morava em Piracicaba, casou-se na Igreja Romana, sendo chamado ao presbitério para se explicar.
  • A teologia sacramental dos missionários presbiterianos no Brasil no século XIX é Zuingliana, a mesma posição do presbiterianismo americano. Para a teologia presbiteriana profissão de fé e o batismo são importantes.
  • A ceia era considerada o momento de lembrança do cristo e não a presença real do Cristo.
  • O missionário  Blackford o sermão era a parte mais importante do culto.
  • Blackford celebrou em São Paulo a Ceia do Senhor pela 1º vez em 29 de maio de 1864 e a 2º celebração sete meses depois em 8 de janeiro de 1865. Para ele osacerdote não representa a própria pessoa mas sim a de Cristo.
Graça e Paz.

Pastor José Barbosa

quarta-feira, 30 de março de 2011

Louvor sem negócio

O louvor é a maior expressão de genuflexão a Deus, pois através desta postura litúrgica o homem celebra com todo seu coração o seu amor ao Deus Soberano e absoluto que merece todo o nosso amor.

O ministério antigo do louvor era monoteísta e o único que era adorado era o Deus vivo, mas hoje, infelizmente estamos convivendo com a presença do “Idolismo e do Egolismo”, que juntos afastam o monoteísmo e o Deus único e verdadeiro é trocado por uma mescla de louvores misturados com o mundanismo.

O verdadeiro louvor não é barganhar com Deus, ou seja, transformar a adoração num balcão comercial, pois o nosso Deus merece um louvor espontâneo e sem grana no meio. É lamentável contemplarmos o louvor sacro paquerando o mesmo estilo mundano de música que canta por cantar, sempre almejando o negócio.

O nosso Deus Soberano e Absoluto merece um posicionamento litúrgico melhor e mais puro, isto é, uma doxologia convertida e sem barganha. O que vemos hoje é uma verdadeira feira de Caruaru, que tem de tudo, menos a presença de Deus, que é o fundamento da fé cristã.

Deus não é um qualquer, como alguns pensam, ou seja, quando louvamos o seu nome, estamos transferindo para Deus, um coração cheio do Espírito e uma mão cheia de grana, pois a grana não adora a Deus e sim um coração cheio de fé e de amor a Deus.

O verdadeiro louvor, amados cristãos, não é um negócio grego, mas sim, uma jubilação de fé.

Pastor José Barbosa

terça-feira, 29 de março de 2011

Deus na tragédia

Algumas correntes teológicas tentam produzir o chamado reducionismo de Deus, como por exemplo, o Teísmo Aberto, que articula um Deus que na tragédia fica limitado e impotente.

De acordo com outra corrente bem mais ortodoxa, Deus é absoluto, soberano e está acima do mal e do sofrimento humano. A linha teológica cognominada Teísmo Aberto tem conquistado adeptos e provocado angústia teológica nos ortodoxos, pois para eles em alguns momentos, Deus fica tão fraco quanto qualquer outro homem, sem condições de intervir no cenário de dor.
 


Mesmo parecendo absurdo, Deus está presente no sofrimento humano e nunca abandona o seu filho, mesmo que o pior aconteça.

O mundo está chocado com a tragédia no Japão e de outros países que sofrem com terremotos e com certeza nasce uma indagação: “Por que Deus não interviu?" é um prato cheio para os teístas abertos, mas mesmo assim, Deus permanece Soberano e acima do homem.




Pastor José Barbosa

domingo, 16 de janeiro de 2011

O cuidado de Deus

A solidariedade de Deus para com o filho é inconteste, pois através deste cuidado, Deus se revela protetor e provedor.

Quando enfrentamos nossos desertos, um sentimento avassalador de medo se manifesta, isto é, pensamos que Deus nos abandonou ou deixou-nos sozinhos em nossa caminhada para o céu, mas sabemos que Deus sempre foi provedor e o exemplo maior foi o maná no deserto, que demonstrou que Deus cuida mesmo.

A provisão sobrenatural de Deus é infinita, isto é, nunca se acaba e nunca se acabará, pois a provisão de Deus é a plenitude máxima do seu cuidado com o filho que Ele trata com muito cuidado. Deus nunca nos abandonou, mesmo que em alguns momentos pareça, mas logo após, percebemos o seu braço forte, nos protegendo dos perigos da vida.

O coração de Deus pulsa forte pelo filho, ou na verdade, Deus nos leva para o seu divã, onde demonstra todo seu afeto, pelo filho que machucado clama pela presença do Pai Eterno. Dentro deste contexto, fica muito claro que Deus cuida dos mínimos detalhes da vida de um filho machucado e carente que necessita do cuidado divino, na verdade, Deus é apaixonado pelo homem, que é a coroa da sua criação, linda e plena.

Mesmo nos piores momentos, quando pensamos que Deus está muito longe e nem aí para os nossos dilemas, a manifestação do seu poder se introjeta em nossas vidas e neste momento, percebemos que quando pensávamos que estávamos sozinhos, Deus Pai, sempre esteve presente no trajeto histórico da nossa existência concreta, isto é, qual maravilhoso para um filho, que mesmo duvidoso, sente que nunca está sozinho, pois o cuidado de Deus caminha com Ele.    
Pastor José Barbosa

A dor de um profeta

Quando olhamos, biografias antigas dos profetas do Antigo Testamento, percebemos a melancolia e o desespero que em alguns momentos alojaram-se nos corações dos profetas. Alguns poucos profetas do Novo Testamento, também sentiram suas angústias e sofreram perseguições. Na verdade o ministério profético é carregado de dores e sofrimentos por amor a Cristo.

Nos primeiros três séculos da Idade Média, o ministério profético calou-se, retomando a sua voz com alguns poucos profetas que ousaram falar em nome de Deus, enfrentando uma instituição religiosa forte.

Nos séculos XVII, XVIII e XIX, nós temos uma retomada do ministério profético e uma profunda indignação com a podridão religiosa. O agente profético tem como prioridade comunicar e denunciar em nome de Deus, isto é, o profeta, assim como João Batista é uma voz que clama no deserto, que nunca se cansa de profetizar a verdade de Deus, doa onde doer.

O século XX está um tanto calado profeticamente, pois os profetas estão por demais instalados eclesiasticamente falando, ou seja, estão dentro de redomas religiosas, falando aquilo que o “povo” gosta de ouvir.

E no século XXI, nos deparamos com o mesmo fenômeno, sendo que a Agência Eclesiológica tem calado o profeta porta voz, que não consegue mais falar aquilo que Deus quer realmente falar.
Pastor José Barbosa