sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz ano novo

Imaginem um novo ano com tudo novo, imaginem a felicidade triunfando diante da tristeza, imaginem um novo ano sem dor e mortes, imaginem a paz reinando entre os homens, imaginem neste ano que está para entrar o rico doando um pouco da sua riqueza para os pobres, imaginem Brasília sem corrupção e o nordeste sem fome, imaginem negros e brancos falando a mesma linguagem, imaginem o evangelho sem cantores e pregadores vigaristas.

Dando sequência a minha imaginação, imaginem um mundo sem meninos de rua e os hospitais vazios sem doentes, imaginem um governo não mais aristocrático, mas teocrático, imaginem este novo mundo sem o Papai Noel sarcástico, sem o carnaval, sem prostituição e sem o ódio e a raiva, imaginem a paz sorrindo e a tristeza banida para sempre, imaginem a fé sem denominação, imaginem o cristianismo sem o homem e seus dogmas, apenas imaginem, pois neste novo ano, seja feliz e não triste.

Ainda na minha imaginação, imaginem a política sem interesse na "grana" e os líderes mundiais prostrados diante da Cruz, imaginem o amor saindo das novelas e entrando no mundo real, imaginem os missionários pregando o evangelho sem negócios, imaginem os pastores da mídia com seus terninhos e discursos maquiados pregando nas favelas, imaginem o triunfo da fé e a derrocada da razão, imaginem a cura do câncer e outras epidemias, imaginem ruas vazias e cemitérios vazios. Não se assustem Jesus pode voltar neste novo ano. Imaginem, Jesus voltou...  
Pastor José Barbosa

Um segundo depois da morte

“Que tristeza para você que vai partir, a vida é tão bela, você diz que não quer ir, é a tua alma que deseja salvação”. Este trecho de uma das canções de Elson Rodriguês retrata bem o destino do homem, pois a vida é bela e também muito curta.

As ilusões da existência humana são muitas e o encanto desta fábrica de ilusões às vezes nos faz pensar que somos eternos. Este afã pelo aqui e agora nos faz esquecer-se do depois, pois para alguns dessa existência a vida nunca vai acabar, isto é, seremos eternos e não importa o que vem depois.

A escritura declara: “Que morrendo o homem, segue-se o juízo”, ou seja, no além não há mais lugar nem para o choro, nem para a vela e nem Ave Maria ou qualquer outra prática religiosa, pois na eternidade o homem será julgado sem chance de defesa.

Faço-te uma pergunta, homem ou mulher dessa existência: “Onde você deseja estar na eternidade?” Pois você querendo ou não irá comparecer ante o tribunal de Cristo. O homem aqui sempre dá um jeitinho de resolver seus dilemas existenciais, mas na eternidade não tem como escapar, é céu ou inferno, pois lá não tem Purgatório ou Limbo, mas sim o juízo de Deus, que será implacável com o homem, ou seja, não tem como escapar. Deus chama o homem para uma nova vida com Ele e esta vida com Deus, significa um passaporte para a vida eterna.

O melhor caminho para o homem existencial concreto é voltar-se para Deus, enquanto pode, pois na eternidade de Deus, onde o “fim não tem fim”, o homem se defronta com uma dura verdade, pois agora não existe mais lugar para brincar até o “Dia do Juízo”.
Pastor José Barbosa


sábado, 25 de dezembro de 2010

Por una cabeza

Este famoso tango de Carlos Gardel retrata a derrota por apenas uma cabeça, isto é, o cenário é uma corrida de cavalos e a derrota eminente por muito pouco. Partindo desse pressuposto, faço uma analogia com a corrida da vida, ou seja, não importa como vamos chegar, mas é necessário chegar, mesmo que seja por uma cabeça.

A luta pela chegada deve estar muito ligada ao ponto da partida, pois dependendo da partida, assim será nossa chegada, mas correremos sempre abraçados a santa misericórdia divina, que é o elemento maior da fé cristã. Amados, não podemos nos envolver com os acidentes desta carreira, pois sempre acontecerão, mas o que é importante para o guerreiro da fé é chegar ao fim da carreira, mesma que seja por uma cabeça.

O guerreiro Paulo, apostolo da fé vencedora, tinha como slogan o prosseguir para o alvo, sem nunca recuar, pois Paulo estava certo de que os acidentes não conseguiriam parar sua carreira. Os acidentes estão por aí, paquerando os fracos e desanimados, que são profissionais da fé medíocre e “babacona”.

Como Gardel cantou no seu tango, precisamos não se prostrar na carreira, pois a nossa chegada está muito próxima, por isso, não podemos desanimar, mesmo que forte desânimo venha afrontar, o nosso objetivo não pode afagar, pois melhor que o início e o meio, sem nenhuma dúvida é o profético e maravilhoso fim, isto é, onde estaremos para sempre com Ele, mesmo que seja por uma cabeça.
Pastor José Barbosa

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Medo

É uma manifestação intrínseca ao ser humano e profundamente inata, onde o ser humano sofre e chora sua dor interior. De acordo com Hobbes, filósofo inglês, o medo é uma paixão por excelência, a que mais demonstra nossa vulnerabilidade, isto é, no medo o homem torna-se mais humano, mais frágil.

A utopia do super-herói sem medo é pura fantasia da ficção, pois no mundo real, o medo mostra sua cara e deixa-se ser visto, ou na verdade, o medo é muito mais real do que pensamos. A Teologia Paulina procura afugentar o medo, pois na idéia teológica de Paulo, a fé é guerreira e não teme o medo, isto é, na visão de Paulo o medo é um grande vilão e precisa ser vencido.

Na raiz selvagem do homem está muito presente o medo e algumas Ciências tentam explicar, por exemplo: a Filosofia, a Sociologia, a Psicologia e a Psiquiatria, mas o medo é um movimento intenso dentro do ser humano e o único meio de abrandá-lo é voltar-se de coração e mente para o nosso Deus, Senhor e Salvador.

Como o budismo que procura enganar o medo, assim também alguns, através de técnicas humanas procuram amenizar a dor do medo, pois lá no fundo o “medo do medo é o grande medo”. A fé pura em Jesus ainda é o melhor mecanismo de escape para o sujeito do medo, pois tudo o que o medo teme é o confrontamento, isto é, resistí-lo bravamente, mediado pelo evangelho, que é o único remédio para o medo.

Encerrando essa reflexão deixo claro que já tive medo, ainda luto e sei que lutarei sempre, mas o melhor antídoto para o medo é encará-lo sem medo.
Pastor José Barbosa


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A desilusão de um pastor

Estou convivendo com minha lamentação, e através dela tento demonstrar minha dor e melancolia profética, pois vejo o ridículo triunfar diante do evangelho histórico-ortodoxo. O conteúdo bíblico foi trocado pelo barulho vazio de alguns "pentecosnóides" lunáticos, que pregam para entreter igrejas, circos.
         

Meu coração de pastor está cada vez mais triste, pois, vejo o púlpito pentecostal cada vez mais sem a verdade bíblica, isto é, a diversão de domingo assumiu o lugar da exegese bíblica. De acordo com Tozer, se a verdade completa fosse dita muitos de nós raramente pensamos a respeito de Deus.
         

A confissão evangélica da década de 80 pregava o arrependimento do mundanismo, e uma volta para a escritura, ou seja, seguir doutrinas centrais: “Só a escritura”, “ Só Cristo” e “ Só a graça”. De acordo com Neil Postman o culto tornou-se um show onde o pregador é o máximo. Deus vem como um segundo banana.
          

Michael Horton reage dizendo: “Temos feito o nosso soberano Senhor quase tão barato como a escova de cabelo que tem seu nome estampado”. De acordo com Boice: “O evangelho é um produto, a igreja um balcão e o pecador um consumidor”.
         

O show assumiu o lugar do culto e tudo é uma festa de arromba, ou os embalos de domingo à noite, ou seja, a banalidade tomou conta e criou filhotes, pois quando acaba um banal surge outro em seu lugar. Esta chegando a hora dessa gente pastoral desiludida mostrar a cara de ser feliz.

Pastor José Barbosa

Deus é bom, mas não abuse.

A expressão paulina "Pela graça sois salvo" deixa muito claro, que a graça necessita de uma boa conduta moral, alojada nos princípios de Deus.
           


De acordo com Bunyan, Deus é bondoso acima de qualquer medida, mas é perigoso a abusar dessa bondade, pois ela merece todo o respeito de um filho de Deus.
           


No mundo mitológico dos deuses humanos, a bondade não existe, pois o homem por si só, não consegue ser bom, ele necessita de um Deus bondoso para ensiná-lo, isto é, o homem só consegue ser bom, quando sua vida está totalmente entregue a Deus.
           


A bondade de Deus é inegociável, ou na verdade, não pode ser comercializada, pois Deus é bom e dentro de sua soberania, não tem lugar para a maldade, pois o grande atributo de Deus é ser Santo e Bom.
           


O homem de vez em quando brinca com esta bondade, e isto se torna um grande abismo para o cristão da fé. Somente um Deus tão soberano e absoluto, pode ser bom e aproximar o homem da sua bondade, mas deixando claro que existe um critério divino, isto é, ser santo e bom.
           


O homem pode duvidar de muitas coisas, de sua crença, dos mitos, dos ritos, dos deuses e de qualquer manifestação simbólica, mas é impossível, duvidar de um Deus tão bom.
PASTOR JOSÉ BARBOSA

  

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Piquenique da fé

De acordo com Pascal a palavra diversão representa o maior de todos os males para a sociedade, pois a expressão diversão vem do latim devertere e significa desviar o olhar para o outro lado. Dentro deste contexto, percebemos que a diversão ou entretenimento não é algo bom para a fé cristã.
       


Precisamos trabalhar melhor o conteúdo da fé, pois hoje alguns evangélicos de alguns evangelhos têm produzido uma fé muito “oba oba” e sem nenhuma estruturação teológica, ou seja, a fé foi trocada por uma forma de vida cristã muito medíocre.
       


A fé sem base bíblica torna-se um ideologismo vazio e sem vida, pois a fé como forma de vida cristã, necessita de uma base bíblica. Tem muita gente crente brincando de ser crente, utilizando a nomenclatura como meio escapista, pois fica perceptível na prática que a fé professada é apenas um “teorismo” plástico.
       


O sermão histórico e a doxologia de culto é trocada pelo sermão motivacional e pelas canções de vitória e prosperidade, isto é, o pregador e o cantor evangélico são na verdade animadores de auditório que não se preocupam com a verdade, pois a verdade teológica histórica confronta valores mentirosos e equivocados.



Estamos necessitando não mais de shows evangélicos, mas sim de uma proposta de seriedade cristã acoplada à verdade ortodoxa, pois a fé só sobrevive mediada pela verdade bíblica.

                                                                                                           
Pastor José Barbosa

Estão substituindo Jesus

O momento histórico da igreja é altamente delicado, pois os objetos e o homem estão assumindo o lugar de Jesus e dentro deste contexto, o evangelho sofre a sua metamorfose ambulante.
              

Ora, o Espírito afirma expressamente que, que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensino de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade. 1 Timóteo 4: 1 ao 3.
               

Estes textos bíblicos estão bem presente no mundo evangélico pós-moderno, isto é estão arrancando Jesus da liturgia e colocando no seu lugar elementos da lei e do novo misticismo evangélico.
              

Estamos necessitando de uma ortodoxia bíblica e uma apologética convertida ao conteúdo bíblico, pois não agüentamos mais a introdução de fantasias e mentiras em nome de Deus.
             

A fé em Jesus Cristo é autônoma e não necessita de amuletos escapistas usados em nome de uma fé muito rasa e vazia. Estão brincando com o evangelho sério, ou seja, estão colocando alguns objetos do legalismo judaico, do candomblé, da filosofia oriental e alguns outros elementos.
            

Amados, a coisa evangélica está feia e a liturgia minada por caçadores de ilusões, que usam o nome de Deus em vão e não respeitam o senhorio de Jesus.
Pastor José Barbosa     

Evangelho é sofrer

No evangelho de João o Senhor Jesus nos ensina que no mundo tereis aflições (João16: 33), isto é, seguir o evangelho de Jesus é carregar no corpo as marcas de Cristo.


De acordo com John Piper, para sofrer bem é necessário morrer, ou seja, só morrendo para o mundo, aprendemos a sofrer em Jesus e suportar as aflições.
          

Lina Sandell que era filha de Jonas Sandell, pastor da igreja luterana na Suécia, quando tinha vinte e seis anos, acompanhou seu pai em uma viagem de barco para Gothenberg. Durante esta viagem ele caiu e afogou-se diante de seus olhos. A tragédia afetou Lina profundamente e a inspirou a escrever hinos, sendo o “Day by Day” – (Dia a Dia), um dos mais conhecidos.
         


Em Romanos, capítulo 5:3, Paulo nos ensina nos gloriar nas tribulações, isto é, sentir gozo no sofrimento, pois o sofrimento a partir do evangelho é um preparo para o reino de Deus.
        


Em Atos (14:22), aprendemos que é necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus. John Bunyan aprendeu que no sofrimento e na dor  o nome de Jesus Cristo é Glorificado.
        


O evangelho de Jesus Cristo propaga a soberania de Deus e sua misteriosa bondade, pois para Bunyan, Deus é bondoso acima de qualquer medida, ou seja, mesmo no sofrimento, enxergamos a bondade de Deus, que glorifica o nome soberano do Senhor e o seu evangelho como a melhor proposta para a vida de um cristão.
                                                                                                                              Pastor José Barbosa

Chama do Espírito

Não desejo ser saudosista, mas o meu coração cristão anela por um evangelho histórico desinstalado do mundanismo e de um caráter cristológico. Os grandes ícones do evangelho histórico trilharam um caminho de oração e de consagração a Deus, isto é, viveram uma fé genuína e cheia do Espírito Santo, e acima de qualquer coisa, Deus era o movimento de suas vidas.


O evangelho histórico de confissão bíblica tem como primazia o conhecimento e a chama do Espírito, pois uma vida cristã só com o conhecimento é fria e por isso necessita da chama do Espírito.


Estes dois elementos são primordiais para o crescimento de um cristão que deseja um evangelho abundante e triunfante, ou seja, uma vida cheia do Espírito Santo.


Não podemos mais viver o evangelho do freguês, pois este evangelho não é bíblico, mas sim um evangelho descomprometido com o reino que não abraça o fervor do Espírito e o sobrenatural de Deus que é o ponto máximo de um cristão histórico.


Necessitamos voltar um pouco no tempo e vislumbrarmos os cultos e asa liturgias e perceberemos com certeza que os cristãos eram piedosos e mais tementes a Deus.


O mundo pós-moderno criou seus filhotinhos e eles estão instalados em alguns cultos evangélicos, isto é, são cristãos que professam uma fé cristã, mas tem alergia a chama do Espírito e ao sobrenatural de Deus.


Estes cristãos vão para o céu, mas estão perdendo uma grande oportunidade de sentir um pouquinho do céu aqui.
PASTOR JOSÉ BARBOSA



O evangelho dos cachês

É muito lamentável o que está acontecendo com o evangelho de Jesus, isto é, o mundanismo secular entrou dentro dele, produzindo uma metamorfose diabólica, ou seja, o sacro foi trocado pelo profano.

Os ícones da fé evangélica no passado, não cobravam pra pregar ou cantar, eles adoravam a Deus com um comportamento litúrgico de lealdade e respeito ao sagrado, mas o que estamos vendo hoje é uma desmoralização do sagrado em troca de um “profanismo” ridículo.
       
O louvor é santo e o cantor deve ser santo, assim também a pregação é santa e o pregador deve ser santo, pois qualquer coisa que foge a esses princípios é puro mundanismo e o que estamos vendo hoje é uma grande afronta ao Deus Santo.

Quando um pregador ou cantor evangélico cobra um cachê, isto implica que Deus não tem nenhuma responsabilidade com ele, pois o melhor caminho de um sacerdócio santo é confiar que Deus vai tocar no seu sacerdote para abençoar com uma oferta de amor, e por incrível que pareça e por mais idiota que seja eu acredito que Deus cuida do filho chamado por Ele.

O púlpito evangélico não é cabine de emprego, ou profissionalismo barato, mas é na verdade um local diferenciado onde Deus usa seus agentes proféticos.

Minha alma dói quando vejo pregadores e cantores evangélicos usando a igreja com uma postura profissional e desrespeitosa com o nosso Pai, pois a igreja não é uma boate, ou um clubezinho qualquer, pois ela foi comprada com o sangue de Jesus e merece mais amor e menos dinheiro.
PASTOR JOSÉ BARBOSA

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ALCAPONE MUDOU-SE DE CHICAGO PARA O BRÁS

Nos anos 30 a máfia de Alcapone assolava Chicago com muita violência e terrorismo psicológico, isto é, qualquer inimigo era destruído com força muito violenta. O deus de Alcapone era a grana e o poder sem limite.

Foram anos de domínio e ameaças assustadoras, ou seja, qualquer, oposição era eliminada de forma abrupta, ou na verdade sacrificado por amor ao seu dinheiro, que era o Senhor de Alcapone. Raul cantava uma canção: Ei!Alcapone vê se te orienta, assim dessa maneira nego Chicago, não te agüenta.

Alcapone foi o terror dos anos 30 e o grande vilão da policia de Chicago, mas o cara era muito sacana e nunca preso, e por isso tornou-se o herói dos pilantras e canalhas. E hoje amados nós temos uma Chicago no Brás, e um Alcapone no Brás, pois, é na verdade o cenário novo para os pilantras da fé.

Estão exorcizando a máfia de Chicago com cara de evangelicalismo de bandisconóide arguto, isto é, os ladrões têm pinta de anjo e carinha de ovelha, mas cuidado são lobos perigosos, que não podem ver, grana, pois, piram de verdade.

A máfia do Brás tem tudo a haver com a máfia de Chicago, pois tem muito glamour, muita grana, muita fama, muito poder e um culto show com direito a encantamento, ilusionismo e palhaço para alegrar as motivações pobres. Estou meio perdido entre a Chicago de Alcapone e a Chicago dos Alcapones Tupiniquins do Brás.

Bye.
Pastor José Barbosa

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Xô Satanás

O Asa de águia lançou um sucesso que tinha como titulo - Xô Satanás, que é na verdade uma gozação a liturgia do Senhor. Eles brincam com o evangelho de Jesus e zombam da fé santa de forma escrachada.

Eles contam a história de um jovem que era um drogado e beberrão, que encontra a salvação em Jesus. Eles tiram um barato dos evangélicos e debocham dos crentes em Jesus.

Num Momento da música eles gritam de forma histérica, que na casa do Senhor não existe satanás, e gritam xô satanás, mas sabemos que satanás só sai em nome de Jesus. É bem verdade que na casa do Senhor não existe satanás, pois ele anda onde ele é chamado e aplaudido.

A Igreja do Senhor Jesus não pode ser avacalhada por safadões que não respeitam a igreja de Jesus Cristo e procuram tirar uma onda da fé genuina e límpida. São sacanas que não entendem a conversão que o evangelho produz.

Eles usam o nome de Deus todo poderoso em vão, e curtem a sua sátira dando gargalhadas pesadas do processo de salvação, que é o único meio de chegar nas mansões celestes.

O Aleluia não foi encontrado num barzinho de salvador, mas nasceu na cruz.

Pastor José Barbosa

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sou Otário e Feliz

O mundo evangélico atual está cercado por um clã de espertos e patifes, que se alojaram no meio do cristianismo com o desejo de se dar bem.

A minha postura vem na contramão desse sistema canibal, pois, não uso de nenhum manobrismo esperto para saquear as ovelhas da casa do senhor.

Convivemos no mundo atual evangélico com este atípico comportamento evangélico de péssimo gosto, isto é, lá no fundo tudo que interessa é a maldita grana.

Dentro deste sistema macabro sou um peixinho fora da água, pois, não cobro para pregar, ensinar e nem uso jóias e as roupas de pop star gospel, ou seja, o meu estereotipo é de mané da fé boba.

Outro ponto importante para ser um grande pregador nas terras tupiniquins, é fazer sucesso, com certeza é ter um perfil de um bom arrogante, também ter cara de leão gospel, e produzir uma exegese pessoal bem maluca, e para finalizar: ser um bom ilusionista e saqueador de ovelhas.

Como não tenho todo este apelo e não me rendo a este banditismo safado, então me torno um otário falastrão dentro desta casta evangélica do elitismo sacana, e cheio de malandragem gospel.

O grande lance dentro deste baú da felicidade evangélica é seguir a orientação de Maquiavel isto é, manter o povo sempre contente, pois, só assim se obtém o sucesso do poder. Não sou o bobo da corte e nem 171 gospel, pois sou apenas um rapaz latino americano e sem dinheiro no banco.

Pastor José Barbosa

Pastores que Alimentam Picaretas

Amados, estou indignado com este caricaturismo nefando, que se transformou o nosso doce evangelho de credo histórico e apologético. O que estamos enxergando é na verdade uma distorção da fé, histórica – cristo lógica, que está sendo trocada por um mercenarismo hipócrita e debochado.

O sacerdócio – profético que deveria solapar esta sujeira podre, isto é, dizer não a esses pilantras e patifes, do profetomanismo profissional se assenta ao lado, e ainda apóia pagando e alimentado os canibais de ovelhas.

Convivemos com o banditismo, pois os pastores vendidos e acorrentados pelo lairberismo autotélico, e a volúpia pelo reino aqui agora, contribuem para o crescimento desta máfia cristanica.

Este quadro atual é o resultado do descaso de alguns pastores, que ainda pensam que o crescimento da igreja depende desses pilantras da fé gospel.

Esta tirania do evangelismo avacalhado se alimenta nas mesas de pastores, que são reféns deste tiranismo perigoso, e altamente malandro.

Os picaretas profissionais da fé de mercado cresceu mais e mais, pois, existem um pastorado calado e subserviente, que atende todos os pedidos deste bando de canalhas que alojaram-se na igreja.

Em alguns casos tanto os pastores quanto os picaretas se alimentam da ingenuidade de tolinhos conformados que utilizam a máquina de forma maldosa.

Chegou-a hora de a gente cristã indignada mostrar sua cara e fechar o seu bolso, isto é, dar uma resposta a esses espertões do evangelho fácil.

Pastor José Barbosa

Hora de Sair de Cena

Na expressão de Paulo, acabei a carreira, fica bem claro que o fim ou hora de sair de cena tinha chegado, ou seja, era o momento de dizer simplesmente acabou.

Somos tolos, quando pensamos que o fim nunca chega, pois, quando ele pinta somos pegos de surpresa. O fim chega para todos, para os poderosos, e para os fracos.

Não temos escolha, pois, a utopia do super-man, só funciona no cinema, pois, no mundo real não funciona. De vez em quando, somos iludidos pela nossa fantástica imaginação absurda.

O poder cria a sensação que somos eternos e imbatíveis, mas lá no fundo o homem mortal percebe sua falibilidade e frágil existência concreta.

A síndrome de Peter Pan é na verdade um escapismo babaca, isto é, não aceitar envelhecer-se, pois o melhor caminho para nunca morrer é ser eternamente criança.

Não aceitar o fim é tentar ludibriar a vida como os budistas e religiões da mente, isto é, faz de contas que não sou o que sou. É a velha teoria do pederasta Sartre, que clamava aos berros, não sou o que sou.

O fim é a encruzilhada entre a vida e a morte, ou na verdade o terno e o eterno. O homem vai sofrer até o fim de sua vida, pois, o drama de sair de cena apavora e causa terror.

Pobre homem mortal que ainda não caiu na real para perceber, que a vida passa rápido e que a única escolha é nunca escolher sozinho, pois na vida tudo passa.

Pastor Jósé Barbosa

Pastor Safado

Amados, o desrespeito com o sagrado chegou ao limite máximo, pois, num programa de televisão a modelo pornô Ângela Bismarck, protagonizou uma cena erótica de péssimo gosto, com um intitulado pastor evangélico.

Este energúmeno pseudo-pastor expôs o nome do senhor JESUS, e sujou de forma ridícula a vocação pastoral. É um cara bem canalha e afrontador á vocação sublime e linda do pastorado. Esta modelo pornô e sem cérebro usou este babaca pseudo-pastor do idiotismo religioso.

O momento que nós estamos vivendo é sumamente importante diferenciarmos, o que é sagrado e o que é profano, pois estamos sendo solapados por um elo de terroristas espirituais, e bandidos que estão muito longe do evangelho.

Chegou a hora desta gente cristã de cara limpa mostrar seu valor e diferenciar, o que é serio, e o que é brincadeira de péssimo gosto. Este pseudo-pastor travestido de indumentária religiosa e falsidade de fé, debochou do pastorado profético – apologético.

Tenho absoluta certeza que DEUS vai vomitar este canalha para fora do evangelho ortodoxo, pois, canalhas como esses devem ser expurgado do cristianismo de JESUS Cristo.

Este, pseudo-pastor canalha é o retrato falado de alguns outros em terras tupiniquins, isto é, o canalhismo pseudo-pastoral cresce mais e mais. O silencio de alguns e a omissão de outros, é na verdade o consentimento consciente deste avacalhamento do evangelho, e a podridão do pastoroidismo safado.

Pastor José Barbosa

Fala Malandro

Um vídeo está rolando na internet e tem dado o que falar, isto é, neste vídeo nós temos um pastor da universal ensinando seus seguidores a saquear ovelhas otárias.

Este Pastor enquanto estava falando utilizava esta expressão do banditismo carioca, ou seja, no melhor estilo bezerra da silva incentivava, o vamos roubar malandragem gospel.

Esse papo de dar com alegria que o senhor vai recompensar, na verdade é pura balela, pois, o que esses bandidos com roupagem religiosa estão fazendo é puro assalto com bíblia armada.

Como bem disse Dicró nos anos 70, se gritar pega ladrão não fica um, meu irmão, pois, o lance é gritar pega ladrão.

A expressão deste saqueador de ovelhas reflete bem o caminho que alguns estão tomando, isto é, o melhor barato é roubar ovelhas usando o nome de DEUS. O perfil destes bandidos descarados se manifesta no caráter deles, ou seja, roubar em nome de DEUS é mais legal.

Esta malandragem da fé fácil e saqueadora deixa muito claro, que o interesse desses pilantras são as ovelhas bobinhas e caladas. O sistema de saquear ovelhas é muito bem planejado, pois, o que eles desejam é a lã das ovelhinhas do Senhor JESUS.

Este clã de malandrinhos que se instalou no evangelho institucional e denominacional tem crescido de forma orquestrada, ou na verdade a volúpia deles é o carro chefe, para o viloinismo desses cafajestes do evangelicaloidismo.

Pastor José Barbosa

sábado, 24 de julho de 2010

Silas, o novo Tetzel

No climax da reforma protestante existiu um personagem que foi muito importante para as vendas das indulgências, isto é, o comércio religioso em nome de Deus, que revoltou Lutero. Este arguto Tetzel atraía as multidões e os cativavam com manobras energúmenas e mercantilistas.

Nós temos hoje uma espécie de retomada do mesmo método, com carinha mais safada e mais picareta, pois o modelo que está sendo usado é bem mais escroto e sem compaixão das vítimas tolas. Estou revoltado com este apelatismo brutal deste mauricinho do evangelho neo-liberal.

No primeiro apelo do seu programa o Dinossauro decadente pediu novecentos reais e agora o Guru do dinheiro MORDEDOG está pedindo mil reais, ou seja, o grande lance do momento ou modismo da hora é a tal da semente que só cresce no terreiro de ouro destes capetalistas do evangelicalismo barato e fácil por demais.

Estou cansado com todo este oportunismo sarcástico e por demais debochante que não respeita a fé cristológica e nem a moral evangélica séria.

Ao terminar esta reflexão, deixo um conselho sem medo de ser feliz. Não oferte sua grana suada para estes Alcapones da fé, pois nem Chicago aguenta mais. A paz. Fui..

Pastor José Barbosa

Escatologia Psicótica

Na metade do século XVIII, surgiu na América um fervor translouco em torno da vinda de Jesus Cristo, isto é, a loucura foi tão forte que chegaram a marcar a data da vinda de Jesus. Foram duas datas, uma em 1842 e a outra 1844, ou seja, as duas falharam.

Esta ansiedade em torno da volta de Jesus é muito antiga, o apóstolo Paulo já falava disso de tal forma, que tornou-se a marca de seu ministério. Para ele, a escatologia da vinda de Jesus era de suma importância.

Este advento, é aguardado como esperança e redenção do povo de Deus, mas a psicose escatolofobética e megalomaníaca, é o contrasenso desta manifestação apocalíptica e salvadoramaníaca. As seitas do século XVIII buscaram com afã esta vinda e bateram forte nas suas premonições, e o que aconteceu, foi que passaram vegonha com seu debiloidismo profético.

Sabemos que um dia Jesus vai voltar, porém, a hora e o dia só Deus sabe, e enquanto Ele não volta, devemos estar aguardando com humildade e tranquilidade a sua vinda, confiantes que num abrir e fechar de olhos, com glória e poder iremos contemplá-lo, juntos subiremos e iremos estar para toda a eternidade.

Pastor José Barbosa

AO IRRITADINHO COM CARINHO.....

Lamento muito meu companheiro que o evangelho que o amado pregava e que seu pai lhe ensinou foi deixado de lado. Hoje, o querido pregador articula o evangelho da barganha com Deus e tem um novo Pai, na verdade, um Guru dos Novecentos Reais, isto é, o DINOSSAURO da grana fácil.

O evangelho que seu pai pregou por muitos anos não falava em grana, mas em almas para o reino de Deus, ou seja, seu pai pregou um evangelho sem pede, pede, e sem interesse pessoal ou qualquer motivação capitalista. A denominação que o Lindinho pertence não tem seu perfil. O amado tem toda pinta de Neo-pentecostal assumido.

Meu querido Irritadinho, assuma logo sua identidade e decida-se. O seu discurso é neo-liberal, uma espécie de Lairbe-rização da fé, que só busca o fim e não importa com o meio, isto é, MAQUIAVELIZAÇÃO DA FÉ. Meu querido, seu evangelho tem preço, o de Jesus não, pois foi pago na cruz no ato da redenção. Por isso, entre o seu evangelho Moneymanista e o de Jesus, fico com o de Jesus.

É com lamentanção e profunda dor evangelística que termino essa reflexão, pois o seu deus é Mamon e o seu guru, é um idoso decadente, que perdeu o centro da fé e a postura moral e que faz qualquer coisa por este reino.

Pastor José Barbosa

PASTOR JOÃO DA IGREJA VISÍVEL

Meu Pastor João....Não sei para onde o senhor está indo, pois falou muito do céu, mas as suas atitudes eram infernais. Penso que o senhor com seu malcaratismo discursou muito bla..bla..bla.. e muita mentira, e agora João qual é a nova do seu Baú???

Pastor João, muita gente acreditou em você e muitos foram enganados pelos seus sermões que eram empolgantes e cativantes, isto é, João sabia ludibriar.

Meu caro safadinho João, toda sua vida foi marcada por curas fantasiosas, exorcismos baratos e milagrismos vazios. Agora no fim da vida, as cortinas estão fechando e o tempo de acerto de contas chegou. E agora João? Precisa se explicar!!!!

O show está acabando e os holofotes se apagando e tudo o que resta é o juízo do Todo Poderoso que irá te julgar e decidir seu fim, meu caro João.

E agora João? A festa acabou, não tem mais grana, mais praia, mais apartamento, mais Ferrari, mais avião, mais luxo e glória humana, pois tudo acabou.

O fim está chegando meu caro amigo, na verdade a ilusão está chegando ao fim e tudo está mais claro, isto é, o seu mundo tão lindo e glamuroso está desabando meu caro amigo, e tudo o que resta é um passado marcado com muita picaretagem e sacanagem. Você tirou muita onda de Deus e curtiu seu ego evangelho.

Que pena João seu fim chegou. E agora João??

Pastor José Barbosa

Judaização da Graça

Estamos convivendo com um momento altamente complexo para a igreja, isto é, o evangelho puro e simples tem sido trocado por uma caricatura de evangelho, que é na verdade uma banalidade ridícula. A pregação com a presença de elementos judaicos, tem sido o modismo do momento e o afã de muitos pregadores do pós-pentecostalismo beligerante.

O conflito entre Zuínglio e Calvino foi justamente sobre a utilização ou não dos elementos periféricos na graça, ou seja, usar os sacramentos judaicos, ou na verdade aceitar a graça pela graça e nada mais. Agostinho avaliava o sacramento como um sinal visível, enquanto Calvino declarava Cristo como fundamento espiritual do sacramento.

O que nós temos hoje é a presença das coisas exteriores no evangelho da graça, só por fé, ou seja, a presença massificadora de objetos externos que cada dia mais mascara o evangelho da graça só pela graça, e nada mais do que a graça maravilhosa de Jesus.

A fé pela fé não é suficiente, mas é necessário um ibope maior dos elementos que substituem a fé simples, por uma fé objeto que nada mais é do que uma ludibriação da fé genuína por uma fé refém da materialização do invisivel pelo visível, pois para estes letárgicos, fé é o que se vê.

Pastor José Barbosa

O Evangelho do Mala - Benção Vendida por 900 Reais

Amados, estamos diante de uma situação tão grotesca, mas tão grotesca que não existe mais lugar para a ética de Jesus Cristo, pois, o banal assumiu a posição de herói e o super mega gospel. Estou sentindo nojo desses vigaristas que usam o rádio e a TV para explorar crentólogos neófitos e bobinhos assumidos, que não percebem que estão sendo assaltados à luz do dia sem nenhuma piedade.

Estou estafado e não suporto mais este evangelho produto de caça grana, do luxo, pompa e sucesso. Já fui muito paquerado pelos neo-pentecostais com belas ofertas e tentadores, mas tenho uma convicção histórica, e não posso traí-la, pois melhor que bens, riquezas e sucesso é ter uma consciência cristã cristologizada e convertida na Cruz.

Um pastor de uma igreja de boa grana me fez um convite, e neste convite eu teria algumas regalias e um belo apartamento numa área nobre da cidade, mas com uma condição: eu deveria dirigir um chamado "culto dos empresários", e minha resposta foi: NÃO. Eu sei que a turma do Mala e dos 900 reais jamais entenderiam o meu Não, mas o meu coração e a minha cabeça cristã não é movida por grana, mas sim pela vocação ministerial-profética do Jesus histórico, que deu-me um bem que grana nenhuma ganha: a Vida Eterna. E agarrado aos princípios bíblicos resisto bravamente contra este clã da máfia ceciliana que alojou-se no cristianismo histórico.

Pastor José Barbosa

Sola Gratia - Somente a Graça

A expressão de Paulo retrata bem o que é a graça, quando declara pela graça sois salvos, e e somente pela graça e nada mais, isto é, a graça por si só basta e não existe lugar para a lei caducada.

Em 1779 um ex-comerciante de escravos e agora pregador, cujo nome era John Newton escreveu uma canção que chama-se Amazing Grace, ou seja, Maravilhosa Graça.

No livro "Confissões de Agostinho", ele relata que Deus é a única felicidade segura, isto é, Deus é sempre o mesmo, de acordo com Agostinho. Outra expressão de Agostinho fascina, "Tu me procuravas por toda a parte".

De acordo com Boice, a igreja deve buscar uma convicção mais forte da graça, pois segundo Packer, a graça tornou-se enfadonha ou, na verdade, como disse Boice, a graça, hoje, é entediante.

Para Boice, o evangelho é um produto e os pecadores, consumidores, isto é, a graça não é suficiente, necessita de algumas estratégias de mercado, ou seja, é a Lairberização da fé graciosinha por demais.

A graça é surpreendente e maravilhosa, e também segura, isto é, muito segura, é o mecanismo maior da salvação.

Pastor José Barbosa

Cara, Eu Sou O CARA

Partindo de uma análise de Rigacci Jr., o que transita por este mundo mongolóide é a auto-exaltação do eu em si, ou seja, a sintomatologia autotélica. Nesta leitura, nós temos uma manifestação altamente danosa, que chamamos de fundamentalismo.

O fundamentalismo tem uma postura muito radical, pois, para o fundamentalismo, o outro é sempre uma ameaça e precisa ser vencido, isto é, o outro é um obstáculo a ser destruído e eliminado. Não aceita o diálogo e o pluralismo, pois para esta ideologia não tem diálogo.

Dentro deste contexto, o eu É e o Tu é apenas uma coisificação barata sem presença, que canta seu desdém de péssimo gosto. Para Kojeve, os desejos são desejados, isto é, desejamos o que o outro deseja.

Para Descartes, o sujeito encontra sua identidade isolando-se do mundo e encerrando-se no seu pensamento ou, na verdade, é isolar-se do outro e enxergar nele apenas uma coisa sem valor. O EU SOU elimina o Tu e o Nós, só existe lugar para o tirano EU.

É o culto ao EU que celebra o espetáculo do egoísmo cínico que apologiza o "cada um por si e Deus por todos nós", que na verdade, é o Deus refém do EU. Neste sistema não existe lugar para a Teoria de Buber, que avalia no Liane do eu-tu-eu, ou seja, não há lugar para o eu.

Pastor José Barbosa

Os Lalaus da Fé

O apóstolo Pedro na sua segunda carta faz uma leitura deste comportamento anti-evangélico, que busca apenas a grana das ovelhas. O termo que Pedro usa no Cap. 2 da segunda carta é avareza, isto é, o desejo de explorar as ovelhas, ou seja, avareza por avareza.

O evangelho romântico que não usurpava ovelhas e nem roubava suas granas, hoje está esquecido e abandonado, pois, o que interessa não é a alma, mas o corpo e a grana das ovelhas desavisadas. Um certo pregador da mídia otária evangélica, que eu o chamo de irritadinho sem conteúdo bíblico, trouxe um decadente velhinho do money gospel, e este velhinho gagá usava a mídia para pedir 900 reais de oferta, isto é, com aquele velho papo babaca Deus devolve em dobro.

É um assalta à bíblia armada e sem nenhum respeito ao Deus único, pois, o que interessa para esses bandidos demoigrejólogos é dinheiro e mais dinheiro, isto é, Templos: Grandes Negócios. Temos hoje, dentro do evangelho, Tupiniquins o clã dos Alibabás e seus quarenta ladrões, ou seja, não é mais caso para Deus resolver, mas sim para o Ministério Público, isto é, caso de Polícia.

O pior de tudo, que soa como blasfêmia é que, esses bandidos gospels estão assaltando os bolsos dos evangélicos bobinhos, usando uma exegese safada e sem temor a Deus, pois, tudo o que eles fazem não tem nenhuma estruturação bíblica mas sim um desejo de luxar com a sua grana e viver como popstar, são Lalaus da fé, corre deles.

Pastor José Barbosa

O novo Bezerro de Ouro - A Marcha que não Marcha

Esta mobilização ou concentração que celebra o show evangélico, tem sido o glamour do evangelismo medíocre e babaca, pois, o que se busca nesta procissão catolizada é o culto ao ídolo ou popstar gospel, que é o santinho da procissão. O que esses caras estão fazendo é exorcizar o bezerro de ouro e curtir uma balada a céu aberto com fachada de adoração a Jesus.

Amados, vamos acabar com essa palhaçada pós-evangelicalista, pois no fundo sabemos que Jesus sempre abominou este tipo de aglomeração que, na verdade, é uma dose de idolatria cristã e performance do ritual pagão. O Jesus histórico não necessita deste carnaval cristianizado e de péssimo gosto, pois seu Nome está acima de Todo nome.

O que percebemos nessas marchas pseudo-cristológicas é a presença da histeria gospel massificadora, isto é, uma doxologia ao homocentrismo beligerante e ridículo, ou seja, Jesus é um coadjuvante bem inferior, pois, o senhor desta parafernália dopante é o mestre ala que puxa o samba de uma nota só com uma bandeira, que deveria estar escrito: "Eu sou o Jesus, popstar dos bobões de plantão", pois, lá dentro desta transloucura protestanconóide, o Jesus deles é um estilo de vida, ou um bom padrão de modismo gospel.

São os cara pintadas que estão ali sem saber porque, pois, são teleguiados por mentores que usam a fachada ou pose de senhor espiritual, mas lá no fundo são fraquinhos por grana.

Pastor José Barbosa

Funk Gospel

Ouvindo um certo pregador neopentecostal num programa de rádio, fiquei estupefato ao contemplar a banalização do dons de línguas. O pregador eufórico falava em línguas ritmado por uma batida que chamei de "batida das línguas".

Era, na verdade, uma manipulação carismática de péssimo gosto, que levou-me a uma reflexão e uma viagem no tempo e lembrei-me do filme "Hair" que retrata o psicodelismo e o mantra Hare Krisna dos anos 70.

Esta batida do pós pentecostal ridículo é o retrato falado do mantra Hare Krisna. Ricardo Gondin chama esta liturgia de cocaína evangélica, onde seus seguidores estão dopados ou, na verdade, chapados e cheios de alguma coisa, que é tudo, menos santo.

Estão exorcizando o Espírito Santo a seu bel prazer e fazem dele uma cobaia litúrgica. Tozer chama esses malucos belezas pentecostais de adoradores barulhentos, que usam o nome de Deus em vão.

Esta apelação neogospel exacerbada e de cunho homocêntrico cultua tudo, menos Deus, pois nesta loucura alucinógena, os pseudoadoradores entram em verdadeiro transe psicótico. Na verdade este é o grande lance da transloucura-psicoespiritual patológica que faz desse culto, que na verdade deveria ser um culto ao Divino, uma parafernália muito doida.

Pastor José Barbosa

Teologia do Bob Marley

Convivemos hoje com uma sintomatologia cristã muito estranha, isto é, estamos sendo solapados por uma alavanche de novismos cultuais excêntricos. A proposta do evangelho ou o ide de Jesus foi trocado por uma parafernália maluca e sem endereço.

A fé cristã que professa credo no Jesus histórico e único tem sido bombardeada por um vício estranho de adoração, ou seja, a adoração lúcida e cara limpa é confundida com uma certa doideira santa.

Alguns pseudo adoradores entram num certo transe quando estão cultuando o sagrado, pois, o rumo de sua genuflexão está muito longe do sagrado, e muito próximo do profano. Esta loucura vai muito mais longe e é muito mais pirada, pois, usam o nome de Deus em vão.

Congregar hoje, em alguns cultos, é ser candidato a sair daquele culto chapado, isto é, numa espécie de overdose santamente maluca. O personalismo é celebrado com muito calor e o nome de Jesus fica para o segundo plano ou, na verdade, é proibido falar este nome, pois a grande sacada é curtir a dopagem da overespiritualidade muito doidona. Adorar, para estes Bob Marleyanos, é curtir uma grande viagem onde cultua o homem pelo homem, e esta é a grande sacada.

Pastor José Barbosa

Estou Cansado

Para o Dr. Jensen a igreja tornou-se um empresa imobiliária. E neste rumo caminha minha indignação, isto é, estou cansado deste evangelho de manobras emocionais e interesse apenas na grana das ovelhas.

Boice chama essa busca de fascinação do poder mundano, ou seja, alguns espertalhões estão usando as armas do mundo. A crítica de Boice vai longe, ele chama esses pastores de artistas do entretenimento, e o culto é pura diversão.

Estamos assolados pelo secularismo ou espírito desta era, isto é, o esquema mundano comanda as coisas. A expressão era vem do grego aion e significa presente, ou seja, esta era ou este momento.

A expressão "secularismo" vem do latim saeculum e significa era, ou na verdade tudo que existe é o agora e não existe lugar para o depois. O deus de alguns evangelicalistas é o seu próprio ventre, ou seja, o deus deles é o dinheiro, a fama e o poder.

Estou cansado destes maias e faias que usam a ludibriação e a máquina evangelical para construir seus impérios, que na verdade é um meio de amendrontamento e lavagem cerebral em vidas, que na sua simplicidade acreditam nestes vampiros de ovelhas.

Pastor José Barbosa

A síndrome de Hitler

Este é o curioso personagem que marcou sua história com a força do poder, e o anseio por conquistas maiores e mais gananciosas. Esta síndrome está presente e muito notória nos nossos dias.

Maquiavel deixa claro que é melhor ser temido do que amado, pois, amado logo será esquecido, mas temido nunca será esquecido. É este o contexto que vivemos hoje, ou seja, a busca pelo poder é o desejo que está inserido dentro deste sistema religioso canibal e antropofágico.

Algumas lideranças são patológicas ou melhor, são psicopáticas e bizarras, e chegam ao ponto de autodeclararem-se deusinhos ambulantes ou, na verdade, a auto deificação do ego, isto é, egocentrismo hiperbólico. A volúpia pelo poder sem nenhum limite é o que alimenta esta sede insaciável.

Outro ponto que é o mais danoso nesta síndrome, é que para conseguir este poder, qualquer resistência é eliminada com braço forte, isto é, se você se opor é liquidado. Toda objeção a este autofágico poder é desmantelado com braço de ferro.

Esta síndrome almeja a adoração dos súditos e uma genuflexão rendida e tietona, que só enxergue o todo poderosos e semi deus, isso é, a síndrome busca escravos tolos.

Pastor José Barbosa

O Evangelho do Sai do Chão

 Um certo pregador populista da mídia banal evangélica tem inovado o discurso pentecostal e promovido a chamada exegese do circo, pois, tem de tudo no discurso deste encantador de ilusões , menos conteúdo bíblico. O evangelho do sai do chão é encantador e fascina a emotividade vazia, na verdade esta liturgia da levitação é o grande oba oba oba de alguns movimentos que sobrevivem do mascaramento do evangelho.

Esses manipuladores descarados brincam com o evangelho, pois, para eles, o evangelho nada mais é do que piquinique de domingo. O evangelho do fica no chão é trocado pelo evangelho do sai do chão, isto é, nas entrelinhas o que se deseja é a coreografia tola e de mau gosto, que só faz suar, e nunca chorar a fé verdadeira e transformada.

Este evangelho do sai do chão se transforma na brincadeirinha de domingo, ou seja, o grande lance cultual é pular bastante e se divertir bastante, pois o evangelho para alguns , e para este mongolóide neo pentecostal é pura curtição de domingo.

O que mais me apavora é que este evangelho do sai do chão tem suplantado o evangelho do fica no chão, mas fica muito claro que eles não desejam um evangelho sério e histórico, pois, este evangelho histórico do fica no chão não produz ibope, mais sim vida com Deus.

Pastor José Barbosa

A Síndrome do Receba

No texto organizado por Siqueira, cujo título é: O judaísmo antigo, ele declara que o profeta segue a ordem de Deus, isto é, ele fala o que Deus deseja e não o que ele deseja. Seguindo essa linha de pensamento, o profeta é, na verdade, um profeteuo, que vem da raiz grega que significa falar em nome de Deus.

Para Guy Bonneau, Deus fala através da boca humana, ou seja, o profeta é a voz de Deus. Para Dautzenberga, profecia expressa os mistérios ocultos de Deus, e através dos mistérios Deus fala com o homem. Amados, deu pra perceber que a profecia não é qual ingrediente que alguém usa e depois larga, pois mediante ela, Deus fala com seu povo.

A profecia primitiva era séria e o profeta ou anunciava ou denunciava, mostrando para o povo que Deus não é brinquedinho de ninguém. A profecia do mundo cristão de hoje é uma comédia, pois na verdade o que se busca é agradar alguns cristãos perturbados, que não levam Deus a sério e não almejam o cristianismo de cruz. A moda profética hoje é transitar pelo caminho do profetismo barato e vazio, que promete uma vida boa, próspera e cheia de bens em nome de Deus.

O que mais frusta alguns cristãos sérios é que este profetomanismo chacrinhado conquista adeptos todos os dias, pois lá no fundo é disso que o povo gosta.

Pastor José Barbosa

Se Gritar Pega Ladrão Não Fica Um Meu Irmão

Este samba fez um grande sucesso nos anos 70 e retratava bem a realidade daquele momento, isto é, o pano de fundo que inspirou este samba era um sistema que evocava a malandragem e a ladroagem suja.

Paulo foi muito claro: "Não ando adulterando a palavra de Deus, como alguns." II Cor. 4:2. O apelo ao dinheiro está muito escancarado e chegou no limite, pois já tiraram tudo das ovelhinhas de Jesus, e falta mais o que? O slogan "Templo é dinheiro" se encaixa bem nesta mafia perigosa que não poupa o rebanho de Jesus.

Neste esquema maligno tudo é programado, ou seja, tudo é bem planejado e sabem ludibriar as ovelhinhas de Jesus com muita sagacidade e covardia. Esses safadinhos neo-pentecostais transformam a igreja em empresa e o culto em show, no final nós temos o topa tudo por dinheiro gospel, isto é, as ovelhinhas gordinhas e cheias de moneys são escolhidas a dedo.

A canalização e a busca pelo money é translouca e megalomaníaca e o que é pior é que o culto não adora ao Deus sagrado, mas ao homem sacralizado que é o senhor do luxo, pompa, e da vaidade exacerbada.

Nós, os cristãos sacerdotes indignados, não podemos nos calar, pois alojou-se no centro do cristianismo de jesus um bando de ladrões com terno e gravata, ou seja, tudo é para Deus, e eu grito: TIRA DEUS DESSA, ENERGUMENO!

Pastor José Barbosa

Aos Tiranos com Carinho

O filósofo Platão faz uma leitura do termo tirano e conclui que significa "governo de um déspota, corrompido pelas paixões". A ética de Platão ensina o homem a desprezar os prazeres, as riquezas e as honras, e a renunciar aos bens do corpo e deste mundo, praticando a virtude. Também para Platão, o ideal de vida era viver no bem, na justiça, na verdade. O bom governo tem como finalidade o bem do homem.

O magistério eclesiástico de nossos dias deveria ler um pouco sobre Platão no que concerne ética, pois, o que Platão ensinou está muito vivo em nosso tempo. A ganância de alguns ícones da mediocridade já chegou ao limite, isto é, não podemos mais suportar tanta investida do ridículo em nome de Deus. Kant, filósofo alemão do séc. XVIII, já enxergava esse tipo de conduta nos seus dias, ou seja, Kant percebia um magistério profissional que manipulava o rebanho do Senhor.

Thomas Hobbes, filósofo do séc. XVI, fez uma análise e declarou que o que orienta o homem são suas paixões, ou seja, para Hobbes, o homem tem uma natureza que é apetite - sempre insatisfeito. Janine Ribeiro declara que ninguém cura o homem de sua natureza. A fome pelo poder domina com muita facilidade, pois o pecado predileto de satã é a vaidade. A vaidade é o suporte dos tiranos, que necessitavam deste alimento diário em suas vidas, pois, toda tirania tem um escopo de desequilibrio mental e, em sua maioria, são psicopatas, megalomaníacos e loucos pelo poder.

Pastor José Barbosa
Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei como perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, porcausa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. Por amor do qual, perdi todas as coisas e as considero como refugo para ganhar a Cristo.

Filipenses 3 : 7 - 8

Neste texto Paulo assume a característica principal de seu magistério eclesiástico, ou seja, ele relata toda sua humildade e simplicidade cristã.

Alguns líderes eclesiásticos são verdadeiros egolatras, cultuam o seu ego com fervor e empolgação voraz e, através desta conduta, criam seus castelos individuais e arrogantes. Se escondem atrás de títulos e fazem do título o senhor de suas vidas e, por amor a este status, massacram pessoas humildes.

O grande receio destes egolatras do poder é ter ao seu lado alguém que faz sombra, isto é, qualquer ameaça é destruída e eliminada. Para esses malucos do poder a chamada cristã para o projeto de fé é banalidade, pois, a busca pelo título é tudo na vida cristã. O senhorio da fé não é o Cristo da fé mas, sim, a ostentação do poder e o seu glamour.

Não aprenderam com Paulo e com seu postulado cristão, pois o que eles buscam é a glória dos homens e não a de Deus. Vivem para o seu egocentrismo barato e não para a fé cristã histórica, pois, o que eles buscam é o aplauso humano passageiro que logo se acaba. Não desejam ser chamados pelo nome e, sim, pelo título que ostentam com tanto ímpeto, isto é, o meu nome é título e nada mais.

Pastor José Barbosa

Voz no Deserto

O momento histórico profético exigia sinais e efeitos especiais miraculosos, contagiantes e, dentro deste cenário, nós temos um profeta que nunca realizou sinal nenhum, mas se declarou como uma voz profética. O texto de João 1:20 é muito claro, neste texto ele confessa de forma peremptória: "Não sou Cristo e, sim, seu precursor".

Em João 1:23 - Então, ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto. Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. João Batista traz à luz o testemunho histórico e anuncia o querigma Cristológico, isto é, o que vem após mim é mais poderoso e eu falo d'Ele.

A multidão deu testemunho de João Batista, no evangelho segundo João, capítulo 10 versículo 41: "E iam muitos ter com ele e diziam: Realmente João Batista não fez nenhum sinal, porém tudo quanto disse a respeito deste era verdade". João Batista é reconhecido pela multidão como um profeta, que não fez nenhum milagre, mas que falou a verdade sobre Cristo da fé, ou seja, tudo que ele fez foi profetizar e nada mais.

O ministério de João Batista foi sem milagres ou utopias proféticas, ele falou o tempo todo no advento do Messias, isto é, um escatólogo Cristológico do reino.

João Batista foi apenas uma voz no deserto que vivia como um nômade de vida simples com atitudes acéticas e roupas excêntricas, mas teve uma missão nobre e sem igual falar da vinda do Messias e de um reino que mudaria a história da humanidade.

Pastor José Barbosa

A teologia do Chacrinha

Durante anos, o chamado velho guerreiro apresentou seu intitulado "Discoteca do Chacrinha", era um programa que apresentava o deboche e a gozação escancarada. O programa tinha um discurso maqueado e direcionado para um público neófito e ingênuo, numa época que era proibido pensar. Sempre que um calouro se apresentava de forma ridícula era premiado com o troféu abacaxi, que ficou muito famoso na época. A ideologia e o travestimento emocional da discoteca do Chacrinha está muito presente em alguns púlpitos shows, pois o que o Chacrinha fazia para alienar algumas figurinhas, o dance gospel faz e o faz com maior ímpeto emocional e bravura brega.

Em alguns locais de culto o que se nota é a presença não de adoradores, mas sim de macacos de auditório que evocam cantores e pregadores do entretenimento. O culto hoje tem um chamariz muito forte, que celebra não o dom profético e, sim, o divertimento do domingo, ou seja, vamos para a nossa discoteca gospel nos divertirmos um pouco.

O termo diversão vem do latim de-vertere, orientar a própria atenção para outro lado e Pascal chamou diversão de a maior de todas as misérias. O púlpito cultual histórico não é lugar para mantras e yogas de cantores e pregadores deste evangelicólico da banalidade. E, para todo este ridiculismo barato e enfeiado, eu ofereço como prêmio de consolo o troféu abacaxi.

Pastor José Barbosa

A Síndrome de Belsazar

O texto de Daniel cap. 5 relata a presunção e desrespeito do rei, que afrontou o Todo Poderoso com sua atitude pagã e afrontosa. O rei realizava sua orgia espiritual e festejava os deuses do panteão politeísta, quando apareceram mãos como de homem que escreviam na parede e declaravam o julgamento do Todo Poderoso.

O texto é claro, o semblante do rei caiu e foi tomado por grande temor e, imediatamente, o mundo desabou sobre sua cabeça. Era, na verdade, o juízo de Deus. Daniel desvenda o mistério da parede e declara sua interpretação, isto é, o Deus Todo Poderoso te julgou e foi achado em falta. Este mesmo julgamento está sendo feito pelo Todo Poderoso contra os oligopólios religiosos, que usam o nome de Deus para fins egocêntricos e monopolizadores sem nenhum respeito a fé cristã pura e simples.

Os tiranos eclesiásticos, com sua arrogância, matam a fé simples em nome de uma fé imperialista e mandatária, que só almeja enriquecer mais e mais seus palácios.

Está chegando a hora do julgamento de Deus e sua mão estará nos templos, nas suas paredes e nos seus altares e, com certeza, a festinha de arromba de alguns belsazares vai acabar com a mão de Deus na parede e seu juízo será duro contra o pilantrismo evangelical. Que tem patrocinado a blasfêmia contra Deus e a construção de um evangelicalismo do poder e da fama.

Pastor José Barbosa

Deuscultura

Amados, convivemos hoje com muitos manismos teológicos que tem enganado a muitos e solapado a verdade. Segundo Piepper, os mistérios de Deus não serão resolvidos nesta vida, ou seja, o mistério é para a eternidade e não para o agora.

De acordo com uma teoria pós-moderna, o pecado tornou-se relativo e sujeito a cultura, isto é, o que é pecado para o João não é pecado para Pedro ou, na verdade, tudo depende da cultura onde está inserido. Esta teoria tem encontrado abrigo em mentes desvinculadas da verdade e distantes da Bíblia, pois, o que se prega é uma mensagem ao gosto do freguês.

Jesus falou-nos: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". A verdade de Cristo, ou sua ortodoxia, é o centro maior da fé Cristológica. A apologética de Cristo contraria toda e qualquer heterodoxia vazia, pois, no fundo, a apologia bíblica está localizada na Bíblia.

O pecado, partindo de um pressuposto bíblico, é universal ou, na verdade, assim como a graça é universal, de acordo com Lutero, o pecado também é universal e está presente na vida, e necessita ser combatido pelo sangue de Jesus Cristo.

Deus está acima da cultura, pois, o seu Senhorio deve ser respeitado por toda e qualquer ideologia teológica que tente suspeitar da Santidade de Deus, isto é, onde abundou o pecado, superabundou a graça.

Pastor José Barbosa

Liturgia Psicodélica

O nosso momento litúrgico é delicado e desinstalado de verdade querigmática, pois o que temos contemplado é subversão da adoração profética por uma adoração alucinógena e drogativa. A adoração sacral clássica tem sido solapada pela adrenalina psicopatológica do frenesi contemporâneo e, neste fervor anti-Crístico, os doidões da viagem gospel curtem o seu momento.

A adoração Bíblica dá lugar a chamada contextualização sem conteúdo ou, na verdade, aos gritos histéricos e os transes psicomotóticos da chamada loucura pneumática evangélica. A expressão "adoração" significa, em sua origem, prostrar-se diante de Deus, ou seja, genuflexar com reverência e respeito.

Alguns movimentos dopam seus seguidores com a fé narcótica que leva muitos a uma overdose pirante e sufocante e, no final, ainda profetizam com blasfemia: "O nosso deus é muito doido e você está muito doido também". Paulo aconselhou alguns místicos da igreja a ter uma fé racional e sem o ilusionismo patético dos letárgicos delirantes fogocostais.

Nos dias de Saul existia uma prática mística que se chamava Hebbin, isto é, extáticos delirantes que profetizavam em transe enlouquecido e anestesiado por espíritos dopantes. O grande lance desta liturgia é pirar e depois colocar a culpa em Deus, ou seja, colocar Deus numa grande furada. Alguns cultos parecem-se mais com uma sessão de yoga onde tem uma meditação de auto ajuda interior com direito ao pranaiama, asana, cundalina e um cartão de crédito celeste com direito de ficar rico e nunca mais morrer.

Pastor José Barbosa

Cristãos Alérgicos à Pobreza

Existe um termo no mundo patoevangélico que é muito usado pelos seus crentes, e o termo é chavão profético, ou seja, sou rico porque meu deus também é rico. Esta frase de efeito está no centro da fé de alguns moneysgélicos stressados, que só pensam em dinheiro, e que não querem amar, como bem diria Tim Maia.

Robinson Cavalvanti chama esta alergia à pobreza de "Síndrome de Justo Veríssimo", isto é, a pobreza é repugnada e rejeitada com muito afã. Na verdade o cristão é convocado pela mídia de luxo a se revoltar e tomar posse do que é seu, sendo que nunca foi.

Ser evangélico, para alguns, é sucesso garantido e vida glamorosa fácil, pois, o que importa é que o céu é de ouro - puro símbolo da riqueza, do capetalismo burguês realcristão. O cristão assiste a TV Globo e suas novelinhas endiabradas e, ao chegar no culto, ele exorciza o riquinho enrustido, entrando operário e saindo patrão no seu imaginário psicodeclesial.

Este evangelho Cinderela é abraçado com muito carinho e ardor, pois ele cria, na mente do cristão, a idéia que o mundo é uma maravilha e que tudo vai ser resolvido pelo vapt vupt divinomaneirista. Na verdade, o deusinho aqui agora assumiu o lugar do Deus além melhor, pois o melhor é agora, o depois demora.

Pastor José Barbosa

O Deus Burguês

No pensamento de Platão, o Deus em si como Ele é não o conhecemos, o que conhecemos é o Deus para nós, ou seja, sua representação. Deus como sujeito Ontológico em si não conhecemos, mas sim, sua demonstração como objeto da antropologia teólogica da pesquisa científica.

O Deus em si é inimaginável ou impenetrável pela pesquisa racional humana, pois o muito que o homem consegue é abstrair o Deus para nós, isto é, o Deus demonstrável à existência humana como objeto de análise empírica. O Deus em si está vestido de glória e poder e subsiste em si mesmo, sem o nós contextual da elucubração teologal dos teologais emergenciais de igrejas.

A apresentação do Deus em nós é travestida e maquiada emcima de afãs do burguesismo psicoteológico dos utópicos chimanistas aberrantes. O Deus em nós assume o papel de personagem que vai desempenhar um papel na imanência humana, é bem longe da ontologia Divina em si, pois, o que interessa não é o que Deus é, mas o que Ele representa para o ufanismo existencial concreto.

Termino com uma análise prosaicana e rala, ou seja, o Deus dono do ouro e da prata é o Deus em nós, pois o Deus em si não tem ouro, nem prata.

Pastor José Barbosa

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Evangelho sem Evangelho

Acabei de assistir uma fita de um pastor americano que num estado de êxtase gritava e chamava pelo dinheiro, numa postura arrogante e pretensiosa. O meu coração profético chorou e tive um surto didascolágico e uma vontade de gritar para o mundo ouvir, este não é o evangelho do Cristo crucificado, mas é o evangelho do picaretomanismo beligerante e profissional.


Vou soletrar uma música dos Titãs: "Eu não aguento, eu não aguento, eu não aguento". Está entalado na garganta angelina um phone, ou seja, uma voz embargada que deseja falar para o mundo ouvir, que este não é o evangelho do querigma bíblico, mas sim uma caricatura feia e monstrenga da logia de Cristo.

Este evangelho psicopático está mais do que nunca patologizado e exorcizado por gorilas da ditadura da subcultura reacionária do ideologismo pseudo evangelicalesco. Estamos convivendo com o samba do crioulo doido, e o samba de uma nota só, pois, só se fala nesse mediocresco evangelho de Gabriela, ou seja, "eu nasci assim, eu sou mesmo assim, e vou morrer assim". Cai na real, cristão libertário da fé libertária, e pule fora antes que o barco afunde.

Pastor José Barbosa

A Neurose da Prosperidade

Este assunto tem sido trabalhado por muitos nos últimos anos, e tornou-se um drama para a cristandade atual, pois se fala muito neste tema nos nossos dias.


O Evangelho para alguns é, na verdade, o grande negócio, um negócio altamente lucrativo onde uns poucos bacaninhas se enriquecem.

Vivemos hoje o cognominado culto da prosperidade, ou na verdade o grande negócio com Deus, pois nestes cultos se faz uma lavagem cerebral nos seus membros e ser próspero fica no mesmo nível de ser salvo.

A megalomania pela riqueza é buscada com todo fervor e afã, e neste contexto acirrado para ser rico o cristão faz com Deus um pacto de negócio.

As promessas e o ibope deste culto é pesado, e o centro da liturgia é, na verdade, o homem e não Deus, temos o culto homocêntrico.

Este culto da prosperidade é tão maluco que cria a fantasia do Sr. Empresário, ou seja, a neurose moderna de ser um homem bem sucedido e próspero. Aquela imgaem que a mídia evangélica reproduz, isto é, ser abençoado e ser abençoado é ser rico.

Estamos diante da crise do Amaury Junior, ou seja, temos alergia a pobreza, pois ser pobre para esta teologia é ser amaldiçoado.

Se faz do púlpito um caça níquel sem pudor e respeito, pois, se vende a fé como se fosse um negócio das Arábias. É proibido ser pobre nesta teologia e se cria o faz de contas, onde todo mundo agora é empresário.

Pastor José Barbosa

Estigma da Benção e Maldição

Um certo livro intitulado "Benção e Maldição" vendeu muito e foi campeão de vendas durante anos no Brasil. É um trabalho do prosaico teológico - amador, pois articula a velha teoria do carma reencarnacionista, isto é, pagamos por faltas cometidas por nossos ancestrais.

Quando falamos neste fatigoso assunto, fica claro que o mesmo tem se tornado cansativo e superado, ou seja, o inconsciente coletivo está saturado desta propaganda que força a barra por demais. É muito cruel esta abordagem e burraldina demais para sobreviver, por isso que toda coqueluche de época logo passa e se acaba, pois não tem sustentação e firmeza de fé cristã. Falta uma dose de seriedade cristã.

No momento do seu ápice o assunto foi como uma epidemia, e era falado no dia-a-dia do mundo igrejal. O que faltou para estes peritos da benção e maldição, foi se tocar um pouco e perceber que esta teologia sem estrutura era amadora e sem fundamento bíblico.

Esta prática anti cristã exorcizava o ritual espírita kardecista, pois era uma viagem astral ao mundo dos antepassados e suas ritualização dantescas.

Eu não posso perdoar pecados de ninguém, ou na verdade, quebrar as maldições provocadamente criadas. No momento crucial do perdão, o sangue de Jesus Cristo elimina toda maldição que sobrevia em mim, isto é, Glória a Deus pelo sangue de Jesus Cristo, que é suficiente contra toda maldição.

Pastor José Barbosa

A Reforma dos Protestantes

Boff fez uma leitura da reforma como movimento libertador, que visava a salvação do homem o libertando da prisão religiosa, ou seja, aquilo que Lutero chamou de Cativeiro Babilônico.

O homem da reforma se preocupava com sua salvação, ou na verdade com o fim de sua alma. Todo o contexto da reforma é fundamentado na busca incansável pela salvação, isto é, o homem da reforma tinha como ponto central da vida a sua salvação eterna.

Esta libertação e salvação não estava na igreja como instituição, mais sim na palavra de Deus e esta igreja como instituição não estava pregando a salvação com base na palavra de Deus.

Por mais paradoxal que parece a salvação e a libertação, que tanto Lutero pregou longe das algemas da igreja instituição prisão esta de novo acorrentado pelo instituição prisão. Necessitamos de uma reforma partindo de um pré-suposto bíblico totalmente envolvido com a escritura bíblica e sem as baboseiras heterodoxas da igreja instituição prisão. O que buscamos hoje é uma ortodoxia bíblica, ou tergivizações “Igrejas”?

Respondam de forma carinhosa e com doçura.

O projeto de conteúdo profético doutrinário é protestar contra este protestantismo Maria vai com as outras e propor um protestantismo de libertação do cativeiro neobabilônico igrejonóico. Estamos perdendo o foco de um protesto bíblico reformador e estamos abraçando este protestantismo estilo Gabriela.

Pastor José Barbosa

Jesus Volta ou Não?

É uma pergunta para o cristão pós-moderno e nesta pergunta reside uma dose de ironia, pois a sua volta é uma utopia barata ou, na verdade, é uma escatologia inquestionável? Deixo como reflexão esta pergunta.


Falar a volta de Jesus Cristo é muito inquietante para o cristianismo atual, pois o evangelho pós-moderno repugna a escatologia da vinda do Senhor Jesus Cristo. O tópico que é abordado pelo evangelho pós-moderno está na contra-mão da escatologia, isto é, a preocupação preliminar deste evangelho é o megalomaníaco culto à prosperidade, que é propagado com muito afã pela cristandade pós-moderna.

O apóstolo Paulo é o maior de todo escatólogos pois foi ele quem mais falou na vinda do Senhor Jesus Cristo, e também aguardava sua vinda trabalhando o aspecto teórico e prático de sua escatologia.

A vinda de Jesus Cristo, para alguns cristãos, é uma patologia, isto é, adoece alma e a mente falar deste assunto. Um primo longe, que mora no Recife, certa vez indagou e foi contundente, ou seja, não leia o Apocalipse, pois é danoso para a mente. Desejamos o evangelho do aqui agora, e não o evangelho do aquém depois, pois é melhor viver o agora do que o depois.

O cristianismo pós-moderno quer viver e nunca morrer sempre solapando o depois, isto é, a volta de Jesus Cristo é muito complicado para os cristãos racionais, mas para os cristãos simples, ela é fascinante.

Pastor José Barbosa

Razão e Fé

O professor Juvenal analisa esta questão no seu livro intitulado "Razão e Fé", neste tratado, o professor Juvenal, faz uma avaliação da razão e da fé nos seus contextos.

Segundo o Professor Juvenal nós temos duas vertentes neste assunto, isto é, nós temos, uma vertente que o Professor Juvenal chama de harmonia e a outra vertente que ele chama de ruptura.

Na análise da harmonia, a razão tem um envolvimento forte com a fé ou, na verdade, uma relação de aproximação e relacionamento.

Na análise de ruptura, a razão se afasta da fé, ou seja, o que nós temos é a desarmonia ou afastamento, isto é, nesta análise, a razão e a fé rompem-se e se odeiam com muito ardor.

Este assunto perturbou a mente dos cristãos da primeira fase da igreja, ou o chamado primeiro século da igreja. O que incomodavaa mente dos apologetas da Igreja era o contato entre fé e filosofia. Paulo combateu a razão pura em contraste com a fé pura e propôs a relação, com limites. Nós temos uma forte influência da filosofia helênica nos escritos dos primeiros apóstolos.

Por exemplo, a filosofia emprestou para a teologia a exegese. Anselmo, século XII d.C., articulava a fé com a razão, ou seja, a fé socorre a razão. Agostinho, século IV d.C., trabalhava razão e fé numa união de acordo e simpatia. Tomás de Aquino, século XII d.C., foi o mais célebre de todos, defendeu a relação entre fé e razão numa convivência de harmonia e virtuosidade.

A abordagem sobre fé e razão deve respeitar que um precisa do outro.

Pastor José Barbosa

Intelectuais Alérgicos à Espiritualidade

De acordo com o pensamento de Libâneo, no livro “Introdução a Vida Intelectual”, o intelectual é um solitário, ou seja, ele busca conhecer a partir de suas elucubrações. O que me indigna na intelectualidade é sua repulsa a espiritualidade, isto é, ser intelectual para alguns é rechaçar toda e qualquer espiritualidade que “emburraliza” o intelecto.


Para o intelectual ser um homem espiritual é altamente constrangedor, pois no mundo da intelectualidade ser espiritual é ser “burrinho”.

O macro universo intelectual, vê no micro universo uma cultura altamente destrutiva para o intelecto.

De acordo com esse teorema intelectual, ser espiritual implica numa vida retrógada ou na verdade um reducionismo imbecil.

Justino que foi um dos primeiros Pais da Igreja articulou o intelecto como resposta as dúvidas do homem e suas conjecturações. Ele abraçou o argumento filosófico do saber. Na verdade, fazia uma apologia ao ser humano e, dentro deste contexto, “Sophia” era celebrada.

A dicotomia antagônica entre espiritualidade e intelectualidade está muito presente no mundo pós-moderno, pois nele vivemos o afã pela ego razão, isto é, a megalomania da intelectualidade solapa a espiritualidade simples, chegando ao cume de desfazer e debochar dela.

Estamos dentro de uma ambiência ego intelectual soberba, onde não há lugar para a espiritualidade. E tentar ser espiritual nesse contexto é adquirir um atestado de burrice, logo nesta cosmo visão anacrônica, ou se é intelectual ou espiritual.

Para os intelectuais a razão por si só explica a razão não havendo lugar para a fé cristã, pois é alienante.

Pastor José Barbosa

Espirituais Alérgicos à Intelectualidade

Na contra mão do primeiro tema abordaremos agora outro aspecto que vai enfocar de forma aguda a espiritualidade e suas potencialidades.

De acordo com Tertuliano na célebre frase “Credo quia absurdun” – “Creio porque é absurdo”. Nesta frase está incluído todo o conteúdo do pensamento de Tertuliano. Este Pai da Igreja do primeiro século da era fideísta e defensor da fé pela fé sem a intransigência da razão.

Neste momento histórico da Igreja, a filosofia e a fé se chocavam e este Pai da Igreja defendeu firmemente sua convicção de fé.

Uma outra frase de Tertuliano marcou esse momento histórico: “Basta-nos a fé e não necessitamos de outra coisa”.

A espiritualidade é controversa a intelectualidade, pois lá no fundo a espiritualidade deseja o controle total do homem, mas com todo o seu fervor enfrenta suas dificuldades.

Da mesma forma como o intelecto aborta o espiritual, o espiritual também aborta o intelectual, pois estão num confronto maniqueísta antagônico.

A ambiência da espiritualidade é sensivelmente mística e, de acordo com Tertuliano, o que temos é um distanciamento da intelectualidade, onde ser espiritual é ser espiritual e ser intelectual é ser intelectual.

Como diria certo filósofo de bar: “cada um na sua” . Ou como diria certo cantor Baiano da velha guarda “cada macaco no seu galho”.

Para finalizar, quero deixar como exemplo a musica do cantor Baiano Gilberto Gil: “andar por fé eu vou que a fé não costuma falhar”


Pastor José Barbosa