sábado, 24 de julho de 2010

O Deus Burguês

No pensamento de Platão, o Deus em si como Ele é não o conhecemos, o que conhecemos é o Deus para nós, ou seja, sua representação. Deus como sujeito Ontológico em si não conhecemos, mas sim, sua demonstração como objeto da antropologia teólogica da pesquisa científica.

O Deus em si é inimaginável ou impenetrável pela pesquisa racional humana, pois o muito que o homem consegue é abstrair o Deus para nós, isto é, o Deus demonstrável à existência humana como objeto de análise empírica. O Deus em si está vestido de glória e poder e subsiste em si mesmo, sem o nós contextual da elucubração teologal dos teologais emergenciais de igrejas.

A apresentação do Deus em nós é travestida e maquiada emcima de afãs do burguesismo psicoteológico dos utópicos chimanistas aberrantes. O Deus em nós assume o papel de personagem que vai desempenhar um papel na imanência humana, é bem longe da ontologia Divina em si, pois, o que interessa não é o que Deus é, mas o que Ele representa para o ufanismo existencial concreto.

Termino com uma análise prosaicana e rala, ou seja, o Deus dono do ouro e da prata é o Deus em nós, pois o Deus em si não tem ouro, nem prata.

Pastor José Barbosa

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