sábado, 24 de julho de 2010

Aos Tiranos com Carinho

O filósofo Platão faz uma leitura do termo tirano e conclui que significa "governo de um déspota, corrompido pelas paixões". A ética de Platão ensina o homem a desprezar os prazeres, as riquezas e as honras, e a renunciar aos bens do corpo e deste mundo, praticando a virtude. Também para Platão, o ideal de vida era viver no bem, na justiça, na verdade. O bom governo tem como finalidade o bem do homem.

O magistério eclesiástico de nossos dias deveria ler um pouco sobre Platão no que concerne ética, pois, o que Platão ensinou está muito vivo em nosso tempo. A ganância de alguns ícones da mediocridade já chegou ao limite, isto é, não podemos mais suportar tanta investida do ridículo em nome de Deus. Kant, filósofo alemão do séc. XVIII, já enxergava esse tipo de conduta nos seus dias, ou seja, Kant percebia um magistério profissional que manipulava o rebanho do Senhor.

Thomas Hobbes, filósofo do séc. XVI, fez uma análise e declarou que o que orienta o homem são suas paixões, ou seja, para Hobbes, o homem tem uma natureza que é apetite - sempre insatisfeito. Janine Ribeiro declara que ninguém cura o homem de sua natureza. A fome pelo poder domina com muita facilidade, pois o pecado predileto de satã é a vaidade. A vaidade é o suporte dos tiranos, que necessitavam deste alimento diário em suas vidas, pois, toda tirania tem um escopo de desequilibrio mental e, em sua maioria, são psicopatas, megalomaníacos e loucos pelo poder.

Pastor José Barbosa

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