quarta-feira, 21 de julho de 2010

Intelectuais Alérgicos à Espiritualidade

De acordo com o pensamento de Libâneo, no livro “Introdução a Vida Intelectual”, o intelectual é um solitário, ou seja, ele busca conhecer a partir de suas elucubrações. O que me indigna na intelectualidade é sua repulsa a espiritualidade, isto é, ser intelectual para alguns é rechaçar toda e qualquer espiritualidade que “emburraliza” o intelecto.


Para o intelectual ser um homem espiritual é altamente constrangedor, pois no mundo da intelectualidade ser espiritual é ser “burrinho”.

O macro universo intelectual, vê no micro universo uma cultura altamente destrutiva para o intelecto.

De acordo com esse teorema intelectual, ser espiritual implica numa vida retrógada ou na verdade um reducionismo imbecil.

Justino que foi um dos primeiros Pais da Igreja articulou o intelecto como resposta as dúvidas do homem e suas conjecturações. Ele abraçou o argumento filosófico do saber. Na verdade, fazia uma apologia ao ser humano e, dentro deste contexto, “Sophia” era celebrada.

A dicotomia antagônica entre espiritualidade e intelectualidade está muito presente no mundo pós-moderno, pois nele vivemos o afã pela ego razão, isto é, a megalomania da intelectualidade solapa a espiritualidade simples, chegando ao cume de desfazer e debochar dela.

Estamos dentro de uma ambiência ego intelectual soberba, onde não há lugar para a espiritualidade. E tentar ser espiritual nesse contexto é adquirir um atestado de burrice, logo nesta cosmo visão anacrônica, ou se é intelectual ou espiritual.

Para os intelectuais a razão por si só explica a razão não havendo lugar para a fé cristã, pois é alienante.

Pastor José Barbosa

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