segunda-feira, 19 de julho de 2010

Salomão Sábio Porem Não Ético.

O quadro histórico de Salomão é altamente delicado e controvertido. O Senhor Deus, Todo Poderoso, de forma sintomática correspondeu a Salomão ao outougar a ele a sabedoria, porém ficou claro que Salomão no apogeu do seu engrandecimento realmente foi um homem sábio que recebeu fama, glória e poder.

O ambiente de Salomão era glamoroso e neste estágio histórico ele era o bam bam bam de Israel, respeitado por amigos e inimigos. Na verdade, Salomão exorcizava o apetite megalomaníaco pelo poder. Salomão era o protótipo daqueles que adoram a fama, a riqueza e o poder, ou seja, aqueles que se afastam de Deus para abraçar o seu egocentrismo vanglorioso.

Salomão abarcou a sabedoria, porém não almejou ser ético, pois nas entrelinhas de seu caráter estava concentrado a ganância, a arrogância e o afã pela riqueza. Salomão não vivenciou, no seu projeto de vida cristã, o comportamento ético, isto é, não trabalhou o seu caráter e, por esta razão, foi contaminado pelo vírus danoso do autofagismo sadista do interesse egolátrico.

Para o pastor e pensador Ricardo Gondin, Salomão foi decadente e destruiu todas as finanças de Israel. Na verdade, o governo de Salomão foi atraído pela pompa e pelos exageros. Ele construiu grandes palácios, sendo cortejado pelo poder. Era um maníaco sexual e terminou seus dias de forma melancólica, pois foi sábio e não ético.

Pastor José Barbosa

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