sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Um segundo depois da morte

“Que tristeza para você que vai partir, a vida é tão bela, você diz que não quer ir, é a tua alma que deseja salvação”. Este trecho de uma das canções de Elson Rodriguês retrata bem o destino do homem, pois a vida é bela e também muito curta.

As ilusões da existência humana são muitas e o encanto desta fábrica de ilusões às vezes nos faz pensar que somos eternos. Este afã pelo aqui e agora nos faz esquecer-se do depois, pois para alguns dessa existência a vida nunca vai acabar, isto é, seremos eternos e não importa o que vem depois.

A escritura declara: “Que morrendo o homem, segue-se o juízo”, ou seja, no além não há mais lugar nem para o choro, nem para a vela e nem Ave Maria ou qualquer outra prática religiosa, pois na eternidade o homem será julgado sem chance de defesa.

Faço-te uma pergunta, homem ou mulher dessa existência: “Onde você deseja estar na eternidade?” Pois você querendo ou não irá comparecer ante o tribunal de Cristo. O homem aqui sempre dá um jeitinho de resolver seus dilemas existenciais, mas na eternidade não tem como escapar, é céu ou inferno, pois lá não tem Purgatório ou Limbo, mas sim o juízo de Deus, que será implacável com o homem, ou seja, não tem como escapar. Deus chama o homem para uma nova vida com Ele e esta vida com Deus, significa um passaporte para a vida eterna.

O melhor caminho para o homem existencial concreto é voltar-se para Deus, enquanto pode, pois na eternidade de Deus, onde o “fim não tem fim”, o homem se defronta com uma dura verdade, pois agora não existe mais lugar para brincar até o “Dia do Juízo”.
Pastor José Barbosa


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