Somos tolos, quando pensamos que o fim nunca chega, pois, quando ele pinta somos pegos de surpresa. O fim chega para todos, para os poderosos, e para os fracos.
Não temos escolha, pois, a utopia do super-man, só funciona no cinema, pois, no mundo real não funciona. De vez em quando, somos iludidos pela nossa fantástica imaginação absurda.
O poder cria a sensação que somos eternos e imbatíveis, mas lá no fundo o homem mortal percebe sua falibilidade e frágil existência concreta.
A síndrome de Peter Pan é na verdade um escapismo babaca, isto é, não aceitar envelhecer-se, pois o melhor caminho para nunca morrer é ser eternamente criança.
Não aceitar o fim é tentar ludibriar a vida como os budistas e religiões da mente, isto é, faz de contas que não sou o que sou. É a velha teoria do pederasta Sartre, que clamava aos berros, não sou o que sou.
O fim é a encruzilhada entre a vida e a morte, ou na verdade o terno e o eterno. O homem vai sofrer até o fim de sua vida, pois, o drama de sair de cena apavora e causa terror.
Pobre homem mortal que ainda não caiu na real para perceber, que a vida passa rápido e que a única escolha é nunca escolher sozinho, pois na vida tudo passa.
Pastor Jósé Barbosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário