sábado, 24 de julho de 2010

Silas, o novo Tetzel

No climax da reforma protestante existiu um personagem que foi muito importante para as vendas das indulgências, isto é, o comércio religioso em nome de Deus, que revoltou Lutero. Este arguto Tetzel atraía as multidões e os cativavam com manobras energúmenas e mercantilistas.

Nós temos hoje uma espécie de retomada do mesmo método, com carinha mais safada e mais picareta, pois o modelo que está sendo usado é bem mais escroto e sem compaixão das vítimas tolas. Estou revoltado com este apelatismo brutal deste mauricinho do evangelho neo-liberal.

No primeiro apelo do seu programa o Dinossauro decadente pediu novecentos reais e agora o Guru do dinheiro MORDEDOG está pedindo mil reais, ou seja, o grande lance do momento ou modismo da hora é a tal da semente que só cresce no terreiro de ouro destes capetalistas do evangelicalismo barato e fácil por demais.

Estou cansado com todo este oportunismo sarcástico e por demais debochante que não respeita a fé cristológica e nem a moral evangélica séria.

Ao terminar esta reflexão, deixo um conselho sem medo de ser feliz. Não oferte sua grana suada para estes Alcapones da fé, pois nem Chicago aguenta mais. A paz. Fui..

Pastor José Barbosa

Escatologia Psicótica

Na metade do século XVIII, surgiu na América um fervor translouco em torno da vinda de Jesus Cristo, isto é, a loucura foi tão forte que chegaram a marcar a data da vinda de Jesus. Foram duas datas, uma em 1842 e a outra 1844, ou seja, as duas falharam.

Esta ansiedade em torno da volta de Jesus é muito antiga, o apóstolo Paulo já falava disso de tal forma, que tornou-se a marca de seu ministério. Para ele, a escatologia da vinda de Jesus era de suma importância.

Este advento, é aguardado como esperança e redenção do povo de Deus, mas a psicose escatolofobética e megalomaníaca, é o contrasenso desta manifestação apocalíptica e salvadoramaníaca. As seitas do século XVIII buscaram com afã esta vinda e bateram forte nas suas premonições, e o que aconteceu, foi que passaram vegonha com seu debiloidismo profético.

Sabemos que um dia Jesus vai voltar, porém, a hora e o dia só Deus sabe, e enquanto Ele não volta, devemos estar aguardando com humildade e tranquilidade a sua vinda, confiantes que num abrir e fechar de olhos, com glória e poder iremos contemplá-lo, juntos subiremos e iremos estar para toda a eternidade.

Pastor José Barbosa

AO IRRITADINHO COM CARINHO.....

Lamento muito meu companheiro que o evangelho que o amado pregava e que seu pai lhe ensinou foi deixado de lado. Hoje, o querido pregador articula o evangelho da barganha com Deus e tem um novo Pai, na verdade, um Guru dos Novecentos Reais, isto é, o DINOSSAURO da grana fácil.

O evangelho que seu pai pregou por muitos anos não falava em grana, mas em almas para o reino de Deus, ou seja, seu pai pregou um evangelho sem pede, pede, e sem interesse pessoal ou qualquer motivação capitalista. A denominação que o Lindinho pertence não tem seu perfil. O amado tem toda pinta de Neo-pentecostal assumido.

Meu querido Irritadinho, assuma logo sua identidade e decida-se. O seu discurso é neo-liberal, uma espécie de Lairbe-rização da fé, que só busca o fim e não importa com o meio, isto é, MAQUIAVELIZAÇÃO DA FÉ. Meu querido, seu evangelho tem preço, o de Jesus não, pois foi pago na cruz no ato da redenção. Por isso, entre o seu evangelho Moneymanista e o de Jesus, fico com o de Jesus.

É com lamentanção e profunda dor evangelística que termino essa reflexão, pois o seu deus é Mamon e o seu guru, é um idoso decadente, que perdeu o centro da fé e a postura moral e que faz qualquer coisa por este reino.

Pastor José Barbosa

PASTOR JOÃO DA IGREJA VISÍVEL

Meu Pastor João....Não sei para onde o senhor está indo, pois falou muito do céu, mas as suas atitudes eram infernais. Penso que o senhor com seu malcaratismo discursou muito bla..bla..bla.. e muita mentira, e agora João qual é a nova do seu Baú???

Pastor João, muita gente acreditou em você e muitos foram enganados pelos seus sermões que eram empolgantes e cativantes, isto é, João sabia ludibriar.

Meu caro safadinho João, toda sua vida foi marcada por curas fantasiosas, exorcismos baratos e milagrismos vazios. Agora no fim da vida, as cortinas estão fechando e o tempo de acerto de contas chegou. E agora João? Precisa se explicar!!!!

O show está acabando e os holofotes se apagando e tudo o que resta é o juízo do Todo Poderoso que irá te julgar e decidir seu fim, meu caro João.

E agora João? A festa acabou, não tem mais grana, mais praia, mais apartamento, mais Ferrari, mais avião, mais luxo e glória humana, pois tudo acabou.

O fim está chegando meu caro amigo, na verdade a ilusão está chegando ao fim e tudo está mais claro, isto é, o seu mundo tão lindo e glamuroso está desabando meu caro amigo, e tudo o que resta é um passado marcado com muita picaretagem e sacanagem. Você tirou muita onda de Deus e curtiu seu ego evangelho.

Que pena João seu fim chegou. E agora João??

Pastor José Barbosa

Judaização da Graça

Estamos convivendo com um momento altamente complexo para a igreja, isto é, o evangelho puro e simples tem sido trocado por uma caricatura de evangelho, que é na verdade uma banalidade ridícula. A pregação com a presença de elementos judaicos, tem sido o modismo do momento e o afã de muitos pregadores do pós-pentecostalismo beligerante.

O conflito entre Zuínglio e Calvino foi justamente sobre a utilização ou não dos elementos periféricos na graça, ou seja, usar os sacramentos judaicos, ou na verdade aceitar a graça pela graça e nada mais. Agostinho avaliava o sacramento como um sinal visível, enquanto Calvino declarava Cristo como fundamento espiritual do sacramento.

O que nós temos hoje é a presença das coisas exteriores no evangelho da graça, só por fé, ou seja, a presença massificadora de objetos externos que cada dia mais mascara o evangelho da graça só pela graça, e nada mais do que a graça maravilhosa de Jesus.

A fé pela fé não é suficiente, mas é necessário um ibope maior dos elementos que substituem a fé simples, por uma fé objeto que nada mais é do que uma ludibriação da fé genuína por uma fé refém da materialização do invisivel pelo visível, pois para estes letárgicos, fé é o que se vê.

Pastor José Barbosa

O Evangelho do Mala - Benção Vendida por 900 Reais

Amados, estamos diante de uma situação tão grotesca, mas tão grotesca que não existe mais lugar para a ética de Jesus Cristo, pois, o banal assumiu a posição de herói e o super mega gospel. Estou sentindo nojo desses vigaristas que usam o rádio e a TV para explorar crentólogos neófitos e bobinhos assumidos, que não percebem que estão sendo assaltados à luz do dia sem nenhuma piedade.

Estou estafado e não suporto mais este evangelho produto de caça grana, do luxo, pompa e sucesso. Já fui muito paquerado pelos neo-pentecostais com belas ofertas e tentadores, mas tenho uma convicção histórica, e não posso traí-la, pois melhor que bens, riquezas e sucesso é ter uma consciência cristã cristologizada e convertida na Cruz.

Um pastor de uma igreja de boa grana me fez um convite, e neste convite eu teria algumas regalias e um belo apartamento numa área nobre da cidade, mas com uma condição: eu deveria dirigir um chamado "culto dos empresários", e minha resposta foi: NÃO. Eu sei que a turma do Mala e dos 900 reais jamais entenderiam o meu Não, mas o meu coração e a minha cabeça cristã não é movida por grana, mas sim pela vocação ministerial-profética do Jesus histórico, que deu-me um bem que grana nenhuma ganha: a Vida Eterna. E agarrado aos princípios bíblicos resisto bravamente contra este clã da máfia ceciliana que alojou-se no cristianismo histórico.

Pastor José Barbosa

Sola Gratia - Somente a Graça

A expressão de Paulo retrata bem o que é a graça, quando declara pela graça sois salvos, e e somente pela graça e nada mais, isto é, a graça por si só basta e não existe lugar para a lei caducada.

Em 1779 um ex-comerciante de escravos e agora pregador, cujo nome era John Newton escreveu uma canção que chama-se Amazing Grace, ou seja, Maravilhosa Graça.

No livro "Confissões de Agostinho", ele relata que Deus é a única felicidade segura, isto é, Deus é sempre o mesmo, de acordo com Agostinho. Outra expressão de Agostinho fascina, "Tu me procuravas por toda a parte".

De acordo com Boice, a igreja deve buscar uma convicção mais forte da graça, pois segundo Packer, a graça tornou-se enfadonha ou, na verdade, como disse Boice, a graça, hoje, é entediante.

Para Boice, o evangelho é um produto e os pecadores, consumidores, isto é, a graça não é suficiente, necessita de algumas estratégias de mercado, ou seja, é a Lairberização da fé graciosinha por demais.

A graça é surpreendente e maravilhosa, e também segura, isto é, muito segura, é o mecanismo maior da salvação.

Pastor José Barbosa

Cara, Eu Sou O CARA

Partindo de uma análise de Rigacci Jr., o que transita por este mundo mongolóide é a auto-exaltação do eu em si, ou seja, a sintomatologia autotélica. Nesta leitura, nós temos uma manifestação altamente danosa, que chamamos de fundamentalismo.

O fundamentalismo tem uma postura muito radical, pois, para o fundamentalismo, o outro é sempre uma ameaça e precisa ser vencido, isto é, o outro é um obstáculo a ser destruído e eliminado. Não aceita o diálogo e o pluralismo, pois para esta ideologia não tem diálogo.

Dentro deste contexto, o eu É e o Tu é apenas uma coisificação barata sem presença, que canta seu desdém de péssimo gosto. Para Kojeve, os desejos são desejados, isto é, desejamos o que o outro deseja.

Para Descartes, o sujeito encontra sua identidade isolando-se do mundo e encerrando-se no seu pensamento ou, na verdade, é isolar-se do outro e enxergar nele apenas uma coisa sem valor. O EU SOU elimina o Tu e o Nós, só existe lugar para o tirano EU.

É o culto ao EU que celebra o espetáculo do egoísmo cínico que apologiza o "cada um por si e Deus por todos nós", que na verdade, é o Deus refém do EU. Neste sistema não existe lugar para a Teoria de Buber, que avalia no Liane do eu-tu-eu, ou seja, não há lugar para o eu.

Pastor José Barbosa

Os Lalaus da Fé

O apóstolo Pedro na sua segunda carta faz uma leitura deste comportamento anti-evangélico, que busca apenas a grana das ovelhas. O termo que Pedro usa no Cap. 2 da segunda carta é avareza, isto é, o desejo de explorar as ovelhas, ou seja, avareza por avareza.

O evangelho romântico que não usurpava ovelhas e nem roubava suas granas, hoje está esquecido e abandonado, pois, o que interessa não é a alma, mas o corpo e a grana das ovelhas desavisadas. Um certo pregador da mídia otária evangélica, que eu o chamo de irritadinho sem conteúdo bíblico, trouxe um decadente velhinho do money gospel, e este velhinho gagá usava a mídia para pedir 900 reais de oferta, isto é, com aquele velho papo babaca Deus devolve em dobro.

É um assalta à bíblia armada e sem nenhum respeito ao Deus único, pois, o que interessa para esses bandidos demoigrejólogos é dinheiro e mais dinheiro, isto é, Templos: Grandes Negócios. Temos hoje, dentro do evangelho, Tupiniquins o clã dos Alibabás e seus quarenta ladrões, ou seja, não é mais caso para Deus resolver, mas sim para o Ministério Público, isto é, caso de Polícia.

O pior de tudo, que soa como blasfêmia é que, esses bandidos gospels estão assaltando os bolsos dos evangélicos bobinhos, usando uma exegese safada e sem temor a Deus, pois, tudo o que eles fazem não tem nenhuma estruturação bíblica mas sim um desejo de luxar com a sua grana e viver como popstar, são Lalaus da fé, corre deles.

Pastor José Barbosa

O novo Bezerro de Ouro - A Marcha que não Marcha

Esta mobilização ou concentração que celebra o show evangélico, tem sido o glamour do evangelismo medíocre e babaca, pois, o que se busca nesta procissão catolizada é o culto ao ídolo ou popstar gospel, que é o santinho da procissão. O que esses caras estão fazendo é exorcizar o bezerro de ouro e curtir uma balada a céu aberto com fachada de adoração a Jesus.

Amados, vamos acabar com essa palhaçada pós-evangelicalista, pois no fundo sabemos que Jesus sempre abominou este tipo de aglomeração que, na verdade, é uma dose de idolatria cristã e performance do ritual pagão. O Jesus histórico não necessita deste carnaval cristianizado e de péssimo gosto, pois seu Nome está acima de Todo nome.

O que percebemos nessas marchas pseudo-cristológicas é a presença da histeria gospel massificadora, isto é, uma doxologia ao homocentrismo beligerante e ridículo, ou seja, Jesus é um coadjuvante bem inferior, pois, o senhor desta parafernália dopante é o mestre ala que puxa o samba de uma nota só com uma bandeira, que deveria estar escrito: "Eu sou o Jesus, popstar dos bobões de plantão", pois, lá dentro desta transloucura protestanconóide, o Jesus deles é um estilo de vida, ou um bom padrão de modismo gospel.

São os cara pintadas que estão ali sem saber porque, pois, são teleguiados por mentores que usam a fachada ou pose de senhor espiritual, mas lá no fundo são fraquinhos por grana.

Pastor José Barbosa

Funk Gospel

Ouvindo um certo pregador neopentecostal num programa de rádio, fiquei estupefato ao contemplar a banalização do dons de línguas. O pregador eufórico falava em línguas ritmado por uma batida que chamei de "batida das línguas".

Era, na verdade, uma manipulação carismática de péssimo gosto, que levou-me a uma reflexão e uma viagem no tempo e lembrei-me do filme "Hair" que retrata o psicodelismo e o mantra Hare Krisna dos anos 70.

Esta batida do pós pentecostal ridículo é o retrato falado do mantra Hare Krisna. Ricardo Gondin chama esta liturgia de cocaína evangélica, onde seus seguidores estão dopados ou, na verdade, chapados e cheios de alguma coisa, que é tudo, menos santo.

Estão exorcizando o Espírito Santo a seu bel prazer e fazem dele uma cobaia litúrgica. Tozer chama esses malucos belezas pentecostais de adoradores barulhentos, que usam o nome de Deus em vão.

Esta apelação neogospel exacerbada e de cunho homocêntrico cultua tudo, menos Deus, pois nesta loucura alucinógena, os pseudoadoradores entram em verdadeiro transe psicótico. Na verdade este é o grande lance da transloucura-psicoespiritual patológica que faz desse culto, que na verdade deveria ser um culto ao Divino, uma parafernália muito doida.

Pastor José Barbosa

Teologia do Bob Marley

Convivemos hoje com uma sintomatologia cristã muito estranha, isto é, estamos sendo solapados por uma alavanche de novismos cultuais excêntricos. A proposta do evangelho ou o ide de Jesus foi trocado por uma parafernália maluca e sem endereço.

A fé cristã que professa credo no Jesus histórico e único tem sido bombardeada por um vício estranho de adoração, ou seja, a adoração lúcida e cara limpa é confundida com uma certa doideira santa.

Alguns pseudo adoradores entram num certo transe quando estão cultuando o sagrado, pois, o rumo de sua genuflexão está muito longe do sagrado, e muito próximo do profano. Esta loucura vai muito mais longe e é muito mais pirada, pois, usam o nome de Deus em vão.

Congregar hoje, em alguns cultos, é ser candidato a sair daquele culto chapado, isto é, numa espécie de overdose santamente maluca. O personalismo é celebrado com muito calor e o nome de Jesus fica para o segundo plano ou, na verdade, é proibido falar este nome, pois a grande sacada é curtir a dopagem da overespiritualidade muito doidona. Adorar, para estes Bob Marleyanos, é curtir uma grande viagem onde cultua o homem pelo homem, e esta é a grande sacada.

Pastor José Barbosa

Estou Cansado

Para o Dr. Jensen a igreja tornou-se um empresa imobiliária. E neste rumo caminha minha indignação, isto é, estou cansado deste evangelho de manobras emocionais e interesse apenas na grana das ovelhas.

Boice chama essa busca de fascinação do poder mundano, ou seja, alguns espertalhões estão usando as armas do mundo. A crítica de Boice vai longe, ele chama esses pastores de artistas do entretenimento, e o culto é pura diversão.

Estamos assolados pelo secularismo ou espírito desta era, isto é, o esquema mundano comanda as coisas. A expressão era vem do grego aion e significa presente, ou seja, esta era ou este momento.

A expressão "secularismo" vem do latim saeculum e significa era, ou na verdade tudo que existe é o agora e não existe lugar para o depois. O deus de alguns evangelicalistas é o seu próprio ventre, ou seja, o deus deles é o dinheiro, a fama e o poder.

Estou cansado destes maias e faias que usam a ludibriação e a máquina evangelical para construir seus impérios, que na verdade é um meio de amendrontamento e lavagem cerebral em vidas, que na sua simplicidade acreditam nestes vampiros de ovelhas.

Pastor José Barbosa

A síndrome de Hitler

Este é o curioso personagem que marcou sua história com a força do poder, e o anseio por conquistas maiores e mais gananciosas. Esta síndrome está presente e muito notória nos nossos dias.

Maquiavel deixa claro que é melhor ser temido do que amado, pois, amado logo será esquecido, mas temido nunca será esquecido. É este o contexto que vivemos hoje, ou seja, a busca pelo poder é o desejo que está inserido dentro deste sistema religioso canibal e antropofágico.

Algumas lideranças são patológicas ou melhor, são psicopáticas e bizarras, e chegam ao ponto de autodeclararem-se deusinhos ambulantes ou, na verdade, a auto deificação do ego, isto é, egocentrismo hiperbólico. A volúpia pelo poder sem nenhum limite é o que alimenta esta sede insaciável.

Outro ponto que é o mais danoso nesta síndrome, é que para conseguir este poder, qualquer resistência é eliminada com braço forte, isto é, se você se opor é liquidado. Toda objeção a este autofágico poder é desmantelado com braço de ferro.

Esta síndrome almeja a adoração dos súditos e uma genuflexão rendida e tietona, que só enxergue o todo poderosos e semi deus, isso é, a síndrome busca escravos tolos.

Pastor José Barbosa

O Evangelho do Sai do Chão

 Um certo pregador populista da mídia banal evangélica tem inovado o discurso pentecostal e promovido a chamada exegese do circo, pois, tem de tudo no discurso deste encantador de ilusões , menos conteúdo bíblico. O evangelho do sai do chão é encantador e fascina a emotividade vazia, na verdade esta liturgia da levitação é o grande oba oba oba de alguns movimentos que sobrevivem do mascaramento do evangelho.

Esses manipuladores descarados brincam com o evangelho, pois, para eles, o evangelho nada mais é do que piquinique de domingo. O evangelho do fica no chão é trocado pelo evangelho do sai do chão, isto é, nas entrelinhas o que se deseja é a coreografia tola e de mau gosto, que só faz suar, e nunca chorar a fé verdadeira e transformada.

Este evangelho do sai do chão se transforma na brincadeirinha de domingo, ou seja, o grande lance cultual é pular bastante e se divertir bastante, pois o evangelho para alguns , e para este mongolóide neo pentecostal é pura curtição de domingo.

O que mais me apavora é que este evangelho do sai do chão tem suplantado o evangelho do fica no chão, mas fica muito claro que eles não desejam um evangelho sério e histórico, pois, este evangelho histórico do fica no chão não produz ibope, mais sim vida com Deus.

Pastor José Barbosa

A Síndrome do Receba

No texto organizado por Siqueira, cujo título é: O judaísmo antigo, ele declara que o profeta segue a ordem de Deus, isto é, ele fala o que Deus deseja e não o que ele deseja. Seguindo essa linha de pensamento, o profeta é, na verdade, um profeteuo, que vem da raiz grega que significa falar em nome de Deus.

Para Guy Bonneau, Deus fala através da boca humana, ou seja, o profeta é a voz de Deus. Para Dautzenberga, profecia expressa os mistérios ocultos de Deus, e através dos mistérios Deus fala com o homem. Amados, deu pra perceber que a profecia não é qual ingrediente que alguém usa e depois larga, pois mediante ela, Deus fala com seu povo.

A profecia primitiva era séria e o profeta ou anunciava ou denunciava, mostrando para o povo que Deus não é brinquedinho de ninguém. A profecia do mundo cristão de hoje é uma comédia, pois na verdade o que se busca é agradar alguns cristãos perturbados, que não levam Deus a sério e não almejam o cristianismo de cruz. A moda profética hoje é transitar pelo caminho do profetismo barato e vazio, que promete uma vida boa, próspera e cheia de bens em nome de Deus.

O que mais frusta alguns cristãos sérios é que este profetomanismo chacrinhado conquista adeptos todos os dias, pois lá no fundo é disso que o povo gosta.

Pastor José Barbosa

Se Gritar Pega Ladrão Não Fica Um Meu Irmão

Este samba fez um grande sucesso nos anos 70 e retratava bem a realidade daquele momento, isto é, o pano de fundo que inspirou este samba era um sistema que evocava a malandragem e a ladroagem suja.

Paulo foi muito claro: "Não ando adulterando a palavra de Deus, como alguns." II Cor. 4:2. O apelo ao dinheiro está muito escancarado e chegou no limite, pois já tiraram tudo das ovelhinhas de Jesus, e falta mais o que? O slogan "Templo é dinheiro" se encaixa bem nesta mafia perigosa que não poupa o rebanho de Jesus.

Neste esquema maligno tudo é programado, ou seja, tudo é bem planejado e sabem ludibriar as ovelhinhas de Jesus com muita sagacidade e covardia. Esses safadinhos neo-pentecostais transformam a igreja em empresa e o culto em show, no final nós temos o topa tudo por dinheiro gospel, isto é, as ovelhinhas gordinhas e cheias de moneys são escolhidas a dedo.

A canalização e a busca pelo money é translouca e megalomaníaca e o que é pior é que o culto não adora ao Deus sagrado, mas ao homem sacralizado que é o senhor do luxo, pompa, e da vaidade exacerbada.

Nós, os cristãos sacerdotes indignados, não podemos nos calar, pois alojou-se no centro do cristianismo de jesus um bando de ladrões com terno e gravata, ou seja, tudo é para Deus, e eu grito: TIRA DEUS DESSA, ENERGUMENO!

Pastor José Barbosa

Aos Tiranos com Carinho

O filósofo Platão faz uma leitura do termo tirano e conclui que significa "governo de um déspota, corrompido pelas paixões". A ética de Platão ensina o homem a desprezar os prazeres, as riquezas e as honras, e a renunciar aos bens do corpo e deste mundo, praticando a virtude. Também para Platão, o ideal de vida era viver no bem, na justiça, na verdade. O bom governo tem como finalidade o bem do homem.

O magistério eclesiástico de nossos dias deveria ler um pouco sobre Platão no que concerne ética, pois, o que Platão ensinou está muito vivo em nosso tempo. A ganância de alguns ícones da mediocridade já chegou ao limite, isto é, não podemos mais suportar tanta investida do ridículo em nome de Deus. Kant, filósofo alemão do séc. XVIII, já enxergava esse tipo de conduta nos seus dias, ou seja, Kant percebia um magistério profissional que manipulava o rebanho do Senhor.

Thomas Hobbes, filósofo do séc. XVI, fez uma análise e declarou que o que orienta o homem são suas paixões, ou seja, para Hobbes, o homem tem uma natureza que é apetite - sempre insatisfeito. Janine Ribeiro declara que ninguém cura o homem de sua natureza. A fome pelo poder domina com muita facilidade, pois o pecado predileto de satã é a vaidade. A vaidade é o suporte dos tiranos, que necessitavam deste alimento diário em suas vidas, pois, toda tirania tem um escopo de desequilibrio mental e, em sua maioria, são psicopatas, megalomaníacos e loucos pelo poder.

Pastor José Barbosa
Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei como perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, porcausa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor. Por amor do qual, perdi todas as coisas e as considero como refugo para ganhar a Cristo.

Filipenses 3 : 7 - 8

Neste texto Paulo assume a característica principal de seu magistério eclesiástico, ou seja, ele relata toda sua humildade e simplicidade cristã.

Alguns líderes eclesiásticos são verdadeiros egolatras, cultuam o seu ego com fervor e empolgação voraz e, através desta conduta, criam seus castelos individuais e arrogantes. Se escondem atrás de títulos e fazem do título o senhor de suas vidas e, por amor a este status, massacram pessoas humildes.

O grande receio destes egolatras do poder é ter ao seu lado alguém que faz sombra, isto é, qualquer ameaça é destruída e eliminada. Para esses malucos do poder a chamada cristã para o projeto de fé é banalidade, pois, a busca pelo título é tudo na vida cristã. O senhorio da fé não é o Cristo da fé mas, sim, a ostentação do poder e o seu glamour.

Não aprenderam com Paulo e com seu postulado cristão, pois o que eles buscam é a glória dos homens e não a de Deus. Vivem para o seu egocentrismo barato e não para a fé cristã histórica, pois, o que eles buscam é o aplauso humano passageiro que logo se acaba. Não desejam ser chamados pelo nome e, sim, pelo título que ostentam com tanto ímpeto, isto é, o meu nome é título e nada mais.

Pastor José Barbosa

Voz no Deserto

O momento histórico profético exigia sinais e efeitos especiais miraculosos, contagiantes e, dentro deste cenário, nós temos um profeta que nunca realizou sinal nenhum, mas se declarou como uma voz profética. O texto de João 1:20 é muito claro, neste texto ele confessa de forma peremptória: "Não sou Cristo e, sim, seu precursor".

Em João 1:23 - Então, ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto. Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. João Batista traz à luz o testemunho histórico e anuncia o querigma Cristológico, isto é, o que vem após mim é mais poderoso e eu falo d'Ele.

A multidão deu testemunho de João Batista, no evangelho segundo João, capítulo 10 versículo 41: "E iam muitos ter com ele e diziam: Realmente João Batista não fez nenhum sinal, porém tudo quanto disse a respeito deste era verdade". João Batista é reconhecido pela multidão como um profeta, que não fez nenhum milagre, mas que falou a verdade sobre Cristo da fé, ou seja, tudo que ele fez foi profetizar e nada mais.

O ministério de João Batista foi sem milagres ou utopias proféticas, ele falou o tempo todo no advento do Messias, isto é, um escatólogo Cristológico do reino.

João Batista foi apenas uma voz no deserto que vivia como um nômade de vida simples com atitudes acéticas e roupas excêntricas, mas teve uma missão nobre e sem igual falar da vinda do Messias e de um reino que mudaria a história da humanidade.

Pastor José Barbosa

A teologia do Chacrinha

Durante anos, o chamado velho guerreiro apresentou seu intitulado "Discoteca do Chacrinha", era um programa que apresentava o deboche e a gozação escancarada. O programa tinha um discurso maqueado e direcionado para um público neófito e ingênuo, numa época que era proibido pensar. Sempre que um calouro se apresentava de forma ridícula era premiado com o troféu abacaxi, que ficou muito famoso na época. A ideologia e o travestimento emocional da discoteca do Chacrinha está muito presente em alguns púlpitos shows, pois o que o Chacrinha fazia para alienar algumas figurinhas, o dance gospel faz e o faz com maior ímpeto emocional e bravura brega.

Em alguns locais de culto o que se nota é a presença não de adoradores, mas sim de macacos de auditório que evocam cantores e pregadores do entretenimento. O culto hoje tem um chamariz muito forte, que celebra não o dom profético e, sim, o divertimento do domingo, ou seja, vamos para a nossa discoteca gospel nos divertirmos um pouco.

O termo diversão vem do latim de-vertere, orientar a própria atenção para outro lado e Pascal chamou diversão de a maior de todas as misérias. O púlpito cultual histórico não é lugar para mantras e yogas de cantores e pregadores deste evangelicólico da banalidade. E, para todo este ridiculismo barato e enfeiado, eu ofereço como prêmio de consolo o troféu abacaxi.

Pastor José Barbosa

A Síndrome de Belsazar

O texto de Daniel cap. 5 relata a presunção e desrespeito do rei, que afrontou o Todo Poderoso com sua atitude pagã e afrontosa. O rei realizava sua orgia espiritual e festejava os deuses do panteão politeísta, quando apareceram mãos como de homem que escreviam na parede e declaravam o julgamento do Todo Poderoso.

O texto é claro, o semblante do rei caiu e foi tomado por grande temor e, imediatamente, o mundo desabou sobre sua cabeça. Era, na verdade, o juízo de Deus. Daniel desvenda o mistério da parede e declara sua interpretação, isto é, o Deus Todo Poderoso te julgou e foi achado em falta. Este mesmo julgamento está sendo feito pelo Todo Poderoso contra os oligopólios religiosos, que usam o nome de Deus para fins egocêntricos e monopolizadores sem nenhum respeito a fé cristã pura e simples.

Os tiranos eclesiásticos, com sua arrogância, matam a fé simples em nome de uma fé imperialista e mandatária, que só almeja enriquecer mais e mais seus palácios.

Está chegando a hora do julgamento de Deus e sua mão estará nos templos, nas suas paredes e nos seus altares e, com certeza, a festinha de arromba de alguns belsazares vai acabar com a mão de Deus na parede e seu juízo será duro contra o pilantrismo evangelical. Que tem patrocinado a blasfêmia contra Deus e a construção de um evangelicalismo do poder e da fama.

Pastor José Barbosa

Deuscultura

Amados, convivemos hoje com muitos manismos teológicos que tem enganado a muitos e solapado a verdade. Segundo Piepper, os mistérios de Deus não serão resolvidos nesta vida, ou seja, o mistério é para a eternidade e não para o agora.

De acordo com uma teoria pós-moderna, o pecado tornou-se relativo e sujeito a cultura, isto é, o que é pecado para o João não é pecado para Pedro ou, na verdade, tudo depende da cultura onde está inserido. Esta teoria tem encontrado abrigo em mentes desvinculadas da verdade e distantes da Bíblia, pois, o que se prega é uma mensagem ao gosto do freguês.

Jesus falou-nos: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". A verdade de Cristo, ou sua ortodoxia, é o centro maior da fé Cristológica. A apologética de Cristo contraria toda e qualquer heterodoxia vazia, pois, no fundo, a apologia bíblica está localizada na Bíblia.

O pecado, partindo de um pressuposto bíblico, é universal ou, na verdade, assim como a graça é universal, de acordo com Lutero, o pecado também é universal e está presente na vida, e necessita ser combatido pelo sangue de Jesus Cristo.

Deus está acima da cultura, pois, o seu Senhorio deve ser respeitado por toda e qualquer ideologia teológica que tente suspeitar da Santidade de Deus, isto é, onde abundou o pecado, superabundou a graça.

Pastor José Barbosa

Liturgia Psicodélica

O nosso momento litúrgico é delicado e desinstalado de verdade querigmática, pois o que temos contemplado é subversão da adoração profética por uma adoração alucinógena e drogativa. A adoração sacral clássica tem sido solapada pela adrenalina psicopatológica do frenesi contemporâneo e, neste fervor anti-Crístico, os doidões da viagem gospel curtem o seu momento.

A adoração Bíblica dá lugar a chamada contextualização sem conteúdo ou, na verdade, aos gritos histéricos e os transes psicomotóticos da chamada loucura pneumática evangélica. A expressão "adoração" significa, em sua origem, prostrar-se diante de Deus, ou seja, genuflexar com reverência e respeito.

Alguns movimentos dopam seus seguidores com a fé narcótica que leva muitos a uma overdose pirante e sufocante e, no final, ainda profetizam com blasfemia: "O nosso deus é muito doido e você está muito doido também". Paulo aconselhou alguns místicos da igreja a ter uma fé racional e sem o ilusionismo patético dos letárgicos delirantes fogocostais.

Nos dias de Saul existia uma prática mística que se chamava Hebbin, isto é, extáticos delirantes que profetizavam em transe enlouquecido e anestesiado por espíritos dopantes. O grande lance desta liturgia é pirar e depois colocar a culpa em Deus, ou seja, colocar Deus numa grande furada. Alguns cultos parecem-se mais com uma sessão de yoga onde tem uma meditação de auto ajuda interior com direito ao pranaiama, asana, cundalina e um cartão de crédito celeste com direito de ficar rico e nunca mais morrer.

Pastor José Barbosa

Cristãos Alérgicos à Pobreza

Existe um termo no mundo patoevangélico que é muito usado pelos seus crentes, e o termo é chavão profético, ou seja, sou rico porque meu deus também é rico. Esta frase de efeito está no centro da fé de alguns moneysgélicos stressados, que só pensam em dinheiro, e que não querem amar, como bem diria Tim Maia.

Robinson Cavalvanti chama esta alergia à pobreza de "Síndrome de Justo Veríssimo", isto é, a pobreza é repugnada e rejeitada com muito afã. Na verdade o cristão é convocado pela mídia de luxo a se revoltar e tomar posse do que é seu, sendo que nunca foi.

Ser evangélico, para alguns, é sucesso garantido e vida glamorosa fácil, pois, o que importa é que o céu é de ouro - puro símbolo da riqueza, do capetalismo burguês realcristão. O cristão assiste a TV Globo e suas novelinhas endiabradas e, ao chegar no culto, ele exorciza o riquinho enrustido, entrando operário e saindo patrão no seu imaginário psicodeclesial.

Este evangelho Cinderela é abraçado com muito carinho e ardor, pois ele cria, na mente do cristão, a idéia que o mundo é uma maravilha e que tudo vai ser resolvido pelo vapt vupt divinomaneirista. Na verdade, o deusinho aqui agora assumiu o lugar do Deus além melhor, pois o melhor é agora, o depois demora.

Pastor José Barbosa

O Deus Burguês

No pensamento de Platão, o Deus em si como Ele é não o conhecemos, o que conhecemos é o Deus para nós, ou seja, sua representação. Deus como sujeito Ontológico em si não conhecemos, mas sim, sua demonstração como objeto da antropologia teólogica da pesquisa científica.

O Deus em si é inimaginável ou impenetrável pela pesquisa racional humana, pois o muito que o homem consegue é abstrair o Deus para nós, isto é, o Deus demonstrável à existência humana como objeto de análise empírica. O Deus em si está vestido de glória e poder e subsiste em si mesmo, sem o nós contextual da elucubração teologal dos teologais emergenciais de igrejas.

A apresentação do Deus em nós é travestida e maquiada emcima de afãs do burguesismo psicoteológico dos utópicos chimanistas aberrantes. O Deus em nós assume o papel de personagem que vai desempenhar um papel na imanência humana, é bem longe da ontologia Divina em si, pois, o que interessa não é o que Deus é, mas o que Ele representa para o ufanismo existencial concreto.

Termino com uma análise prosaicana e rala, ou seja, o Deus dono do ouro e da prata é o Deus em nós, pois o Deus em si não tem ouro, nem prata.

Pastor José Barbosa

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Evangelho sem Evangelho

Acabei de assistir uma fita de um pastor americano que num estado de êxtase gritava e chamava pelo dinheiro, numa postura arrogante e pretensiosa. O meu coração profético chorou e tive um surto didascolágico e uma vontade de gritar para o mundo ouvir, este não é o evangelho do Cristo crucificado, mas é o evangelho do picaretomanismo beligerante e profissional.


Vou soletrar uma música dos Titãs: "Eu não aguento, eu não aguento, eu não aguento". Está entalado na garganta angelina um phone, ou seja, uma voz embargada que deseja falar para o mundo ouvir, que este não é o evangelho do querigma bíblico, mas sim uma caricatura feia e monstrenga da logia de Cristo.

Este evangelho psicopático está mais do que nunca patologizado e exorcizado por gorilas da ditadura da subcultura reacionária do ideologismo pseudo evangelicalesco. Estamos convivendo com o samba do crioulo doido, e o samba de uma nota só, pois, só se fala nesse mediocresco evangelho de Gabriela, ou seja, "eu nasci assim, eu sou mesmo assim, e vou morrer assim". Cai na real, cristão libertário da fé libertária, e pule fora antes que o barco afunde.

Pastor José Barbosa

A Neurose da Prosperidade

Este assunto tem sido trabalhado por muitos nos últimos anos, e tornou-se um drama para a cristandade atual, pois se fala muito neste tema nos nossos dias.


O Evangelho para alguns é, na verdade, o grande negócio, um negócio altamente lucrativo onde uns poucos bacaninhas se enriquecem.

Vivemos hoje o cognominado culto da prosperidade, ou na verdade o grande negócio com Deus, pois nestes cultos se faz uma lavagem cerebral nos seus membros e ser próspero fica no mesmo nível de ser salvo.

A megalomania pela riqueza é buscada com todo fervor e afã, e neste contexto acirrado para ser rico o cristão faz com Deus um pacto de negócio.

As promessas e o ibope deste culto é pesado, e o centro da liturgia é, na verdade, o homem e não Deus, temos o culto homocêntrico.

Este culto da prosperidade é tão maluco que cria a fantasia do Sr. Empresário, ou seja, a neurose moderna de ser um homem bem sucedido e próspero. Aquela imgaem que a mídia evangélica reproduz, isto é, ser abençoado e ser abençoado é ser rico.

Estamos diante da crise do Amaury Junior, ou seja, temos alergia a pobreza, pois ser pobre para esta teologia é ser amaldiçoado.

Se faz do púlpito um caça níquel sem pudor e respeito, pois, se vende a fé como se fosse um negócio das Arábias. É proibido ser pobre nesta teologia e se cria o faz de contas, onde todo mundo agora é empresário.

Pastor José Barbosa

Estigma da Benção e Maldição

Um certo livro intitulado "Benção e Maldição" vendeu muito e foi campeão de vendas durante anos no Brasil. É um trabalho do prosaico teológico - amador, pois articula a velha teoria do carma reencarnacionista, isto é, pagamos por faltas cometidas por nossos ancestrais.

Quando falamos neste fatigoso assunto, fica claro que o mesmo tem se tornado cansativo e superado, ou seja, o inconsciente coletivo está saturado desta propaganda que força a barra por demais. É muito cruel esta abordagem e burraldina demais para sobreviver, por isso que toda coqueluche de época logo passa e se acaba, pois não tem sustentação e firmeza de fé cristã. Falta uma dose de seriedade cristã.

No momento do seu ápice o assunto foi como uma epidemia, e era falado no dia-a-dia do mundo igrejal. O que faltou para estes peritos da benção e maldição, foi se tocar um pouco e perceber que esta teologia sem estrutura era amadora e sem fundamento bíblico.

Esta prática anti cristã exorcizava o ritual espírita kardecista, pois era uma viagem astral ao mundo dos antepassados e suas ritualização dantescas.

Eu não posso perdoar pecados de ninguém, ou na verdade, quebrar as maldições provocadamente criadas. No momento crucial do perdão, o sangue de Jesus Cristo elimina toda maldição que sobrevia em mim, isto é, Glória a Deus pelo sangue de Jesus Cristo, que é suficiente contra toda maldição.

Pastor José Barbosa

A Reforma dos Protestantes

Boff fez uma leitura da reforma como movimento libertador, que visava a salvação do homem o libertando da prisão religiosa, ou seja, aquilo que Lutero chamou de Cativeiro Babilônico.

O homem da reforma se preocupava com sua salvação, ou na verdade com o fim de sua alma. Todo o contexto da reforma é fundamentado na busca incansável pela salvação, isto é, o homem da reforma tinha como ponto central da vida a sua salvação eterna.

Esta libertação e salvação não estava na igreja como instituição, mais sim na palavra de Deus e esta igreja como instituição não estava pregando a salvação com base na palavra de Deus.

Por mais paradoxal que parece a salvação e a libertação, que tanto Lutero pregou longe das algemas da igreja instituição prisão esta de novo acorrentado pelo instituição prisão. Necessitamos de uma reforma partindo de um pré-suposto bíblico totalmente envolvido com a escritura bíblica e sem as baboseiras heterodoxas da igreja instituição prisão. O que buscamos hoje é uma ortodoxia bíblica, ou tergivizações “Igrejas”?

Respondam de forma carinhosa e com doçura.

O projeto de conteúdo profético doutrinário é protestar contra este protestantismo Maria vai com as outras e propor um protestantismo de libertação do cativeiro neobabilônico igrejonóico. Estamos perdendo o foco de um protesto bíblico reformador e estamos abraçando este protestantismo estilo Gabriela.

Pastor José Barbosa

Jesus Volta ou Não?

É uma pergunta para o cristão pós-moderno e nesta pergunta reside uma dose de ironia, pois a sua volta é uma utopia barata ou, na verdade, é uma escatologia inquestionável? Deixo como reflexão esta pergunta.


Falar a volta de Jesus Cristo é muito inquietante para o cristianismo atual, pois o evangelho pós-moderno repugna a escatologia da vinda do Senhor Jesus Cristo. O tópico que é abordado pelo evangelho pós-moderno está na contra-mão da escatologia, isto é, a preocupação preliminar deste evangelho é o megalomaníaco culto à prosperidade, que é propagado com muito afã pela cristandade pós-moderna.

O apóstolo Paulo é o maior de todo escatólogos pois foi ele quem mais falou na vinda do Senhor Jesus Cristo, e também aguardava sua vinda trabalhando o aspecto teórico e prático de sua escatologia.

A vinda de Jesus Cristo, para alguns cristãos, é uma patologia, isto é, adoece alma e a mente falar deste assunto. Um primo longe, que mora no Recife, certa vez indagou e foi contundente, ou seja, não leia o Apocalipse, pois é danoso para a mente. Desejamos o evangelho do aqui agora, e não o evangelho do aquém depois, pois é melhor viver o agora do que o depois.

O cristianismo pós-moderno quer viver e nunca morrer sempre solapando o depois, isto é, a volta de Jesus Cristo é muito complicado para os cristãos racionais, mas para os cristãos simples, ela é fascinante.

Pastor José Barbosa

Razão e Fé

O professor Juvenal analisa esta questão no seu livro intitulado "Razão e Fé", neste tratado, o professor Juvenal, faz uma avaliação da razão e da fé nos seus contextos.

Segundo o Professor Juvenal nós temos duas vertentes neste assunto, isto é, nós temos, uma vertente que o Professor Juvenal chama de harmonia e a outra vertente que ele chama de ruptura.

Na análise da harmonia, a razão tem um envolvimento forte com a fé ou, na verdade, uma relação de aproximação e relacionamento.

Na análise de ruptura, a razão se afasta da fé, ou seja, o que nós temos é a desarmonia ou afastamento, isto é, nesta análise, a razão e a fé rompem-se e se odeiam com muito ardor.

Este assunto perturbou a mente dos cristãos da primeira fase da igreja, ou o chamado primeiro século da igreja. O que incomodavaa mente dos apologetas da Igreja era o contato entre fé e filosofia. Paulo combateu a razão pura em contraste com a fé pura e propôs a relação, com limites. Nós temos uma forte influência da filosofia helênica nos escritos dos primeiros apóstolos.

Por exemplo, a filosofia emprestou para a teologia a exegese. Anselmo, século XII d.C., articulava a fé com a razão, ou seja, a fé socorre a razão. Agostinho, século IV d.C., trabalhava razão e fé numa união de acordo e simpatia. Tomás de Aquino, século XII d.C., foi o mais célebre de todos, defendeu a relação entre fé e razão numa convivência de harmonia e virtuosidade.

A abordagem sobre fé e razão deve respeitar que um precisa do outro.

Pastor José Barbosa

Intelectuais Alérgicos à Espiritualidade

De acordo com o pensamento de Libâneo, no livro “Introdução a Vida Intelectual”, o intelectual é um solitário, ou seja, ele busca conhecer a partir de suas elucubrações. O que me indigna na intelectualidade é sua repulsa a espiritualidade, isto é, ser intelectual para alguns é rechaçar toda e qualquer espiritualidade que “emburraliza” o intelecto.


Para o intelectual ser um homem espiritual é altamente constrangedor, pois no mundo da intelectualidade ser espiritual é ser “burrinho”.

O macro universo intelectual, vê no micro universo uma cultura altamente destrutiva para o intelecto.

De acordo com esse teorema intelectual, ser espiritual implica numa vida retrógada ou na verdade um reducionismo imbecil.

Justino que foi um dos primeiros Pais da Igreja articulou o intelecto como resposta as dúvidas do homem e suas conjecturações. Ele abraçou o argumento filosófico do saber. Na verdade, fazia uma apologia ao ser humano e, dentro deste contexto, “Sophia” era celebrada.

A dicotomia antagônica entre espiritualidade e intelectualidade está muito presente no mundo pós-moderno, pois nele vivemos o afã pela ego razão, isto é, a megalomania da intelectualidade solapa a espiritualidade simples, chegando ao cume de desfazer e debochar dela.

Estamos dentro de uma ambiência ego intelectual soberba, onde não há lugar para a espiritualidade. E tentar ser espiritual nesse contexto é adquirir um atestado de burrice, logo nesta cosmo visão anacrônica, ou se é intelectual ou espiritual.

Para os intelectuais a razão por si só explica a razão não havendo lugar para a fé cristã, pois é alienante.

Pastor José Barbosa

Espirituais Alérgicos à Intelectualidade

Na contra mão do primeiro tema abordaremos agora outro aspecto que vai enfocar de forma aguda a espiritualidade e suas potencialidades.

De acordo com Tertuliano na célebre frase “Credo quia absurdun” – “Creio porque é absurdo”. Nesta frase está incluído todo o conteúdo do pensamento de Tertuliano. Este Pai da Igreja do primeiro século da era fideísta e defensor da fé pela fé sem a intransigência da razão.

Neste momento histórico da Igreja, a filosofia e a fé se chocavam e este Pai da Igreja defendeu firmemente sua convicção de fé.

Uma outra frase de Tertuliano marcou esse momento histórico: “Basta-nos a fé e não necessitamos de outra coisa”.

A espiritualidade é controversa a intelectualidade, pois lá no fundo a espiritualidade deseja o controle total do homem, mas com todo o seu fervor enfrenta suas dificuldades.

Da mesma forma como o intelecto aborta o espiritual, o espiritual também aborta o intelectual, pois estão num confronto maniqueísta antagônico.

A ambiência da espiritualidade é sensivelmente mística e, de acordo com Tertuliano, o que temos é um distanciamento da intelectualidade, onde ser espiritual é ser espiritual e ser intelectual é ser intelectual.

Como diria certo filósofo de bar: “cada um na sua” . Ou como diria certo cantor Baiano da velha guarda “cada macaco no seu galho”.

Para finalizar, quero deixar como exemplo a musica do cantor Baiano Gilberto Gil: “andar por fé eu vou que a fé não costuma falhar”


Pastor José Barbosa

Deus Recuado

Lembro-me de um texto e um episódio em que a multidão deseja levantar Jesus como rei, e Este rejeita este título, pois, de antemão Ele é Rei dos reis. Vivemos um momento histórico delicado onde o título é tudo, ou seja, o homem deseja e almeja apenas uma posição no reino e não o reino.


A ideologia homocêntrica sai na frente e como bem disse Hernandes Dias Lopes, o homem agora é o centro e medida de todas as coisas, e dentro deste contexto Deus é alojado na periferia e o homem no centro. Os sofistas acreditaram no homem e apostaram nele dando ao homem sua deificação, ou seja, o homem é o deus do homem.

Hoje nós temos um novo sofismo e bem cristianizado onde a espiritualidade com fachada hipócrita ganha mais e mais terreno, e é celebrada como senhora da fé barata e sem graça. O nome de Deus é chavão escapista e muito bem usado pela máquina canibalista deste evangelho gorilista e sadomazoquista da magia pseudo exegética.

O abusismo do sistema carnavalizado e chacrinhado cada vez mais desfila sua passarela, e toda sua pompa arrogante, que de forma bizarra empurra o sagrado do terreno sagrado.

Pastor José Barbosa

Deus de Costas

A passagem bíblica em que é relatado a presença do Senhor no contexto de Moisés, e este presencia o Deus Todo poderoso de costas, pode parecer uma saga mítica mas não é, pois, na verdade o que está ali é um relato que transcende a especulação da razão humana.


Moisés viu Deus de costas e não pela frente, isto é, Deus permitiu apenas esta visão e nada além. O homem deseja ver um pouco mais, mas o Deus Todo poderoso não permite ao homem penetrar às profundidades de Deus.

Naquele momento Moisés se contentou com este movimento celeste, e não exigiu ver seu rosto como alguns afoitos da religião mágica demais, que desejam ver e não querem viver. Moisés anseiava viver Deus e não apenas ver Deus, pois este tem sido o apelo espiritual de alguns videntes evangelicais que só desejam ver Deus, e logo depois um xauzinho bem ridículo.

O momento de Moisés foi ímpar e só acontece na vida de uns poucos cristãos diferenciados, isto é, Deus não entrega sua glória a qualquer um. Acredito que o ver Deus de costas é um privilégio sem igual, pois um dia quem sabe você falará como Moisés o viu de costas.

Pastor José Barbosa

Sociedade dos Alienados Vivos

O conceito de alienação de acordo com Paulo Meksenas, vem do latim alienare, alienus que significa o que pertence ao outro, ou seja, o que pertence a um outro. A alienação religiosa aparece nos fenômenos da idolatria, quando um povo constrói ídolos e passa a se submeter a eles.


Estamos diante de um cenário altamente alienante, e este processo sobrevive, pois os alienados conformados facilitam o trabalho da alienação covarde e maldosa. Os egocratas do pseudo-evangelho sem o Cristo da Fé, alimentam o povo evangélico com o sonho americano de um céu terreno.

Esses tiranos do psicoevangelho de autoajuda conseguem monopolizar a fé de alienados acomodados, e vampirizar à partir da alienação programática de má fé. O evangelho não é mais da escritura, mas sim do psicodrama canibal do oprimismo encarnado.

Vivemos hoje a cognominada fé de mercado, ou seja, você vale quanto tem, ou na verdade seu nome é sem nome no comércio de almas. O lance é manobrar tudo e no final usar a nomenclatura clássica dos alienantes, isto é, a vontade de Deus para sua vida, ou seja, em palavras normais do antropo evangélico é um karminha cristianizado.

Pastor José Barbosa

Gurus Evangélicos

É interessante notarmos a expressão Paulina na introdução das cartas, ele vai usar o termo Paulo servo e apóstolo do Senhor Jesus Cristo. Esta terminologia está desaparecendo, e hoje o que vemos são caricaturas da igreja primitiva apostólica.


Paulo não curtia ser o bam bam bam da igreja, e também se afastava dos holofotes da mídia da época, ou seja, não desejava e não ostentava o título do "Sr. Resolve Tudo", pois para Paulo a suficiência vem de Deus e não dos homens.

Hoje Paulo está esquecido e meio abandonado pela igreja moderna, isto é, os homens de Deus de hoje não querem mais ser servos e nem seguidores de Jesus, pois o que interessa é ser Teoantropos.

Na vaidade igrejal de hoje está muito presente o "Sr. Resolve Tudo", que transforma o culto em yoga e a palavra em mantra e o céu em nirvana, pois para esses gurus igrejólogos o lance é levar a adoração para um êxtase hipnótico nefelibático.

Alguns pousam com aquela cara de pau de guru mesmo, pois, falam de um deus estilo Aladin que só no piscar de olhos ou gritos histéricos resolverá todo e qualquer problema. Esses gurus evangélicos ou deusinhos pentecostais resolvem tudo por Deus e Deus não resolve nada. Bye, Bye gurus evangélicos.

Pastor José Barbosa

A Assembléia de Westminster

No dia 1º de julho de 1643, teve início em Londres, na Inglaterra, na Abadia de Westminster, a Assembléia que tomou esse nome convocada pelo parlamento, com o fim de estabelecer o governo e a liturgia da Igreja da Inglaterra, e defender a isentar a doutrina da dita igreja, de falsas acusações e interpretações. A Assembléia de Westminster esteve reunida de 1643 a 1649.


Robert Baillie afirmou que Assembléia igual nunca foi vista e nunca mais existiu. Foi uma Assembléia longa que definiu a doutrina da Igreja e o cisma entre os puritanos e a Igreja Anglicana. Na verdade o propósito da Assembléia era voltar para a escritura e estruturar a fé na Bíblia.

O ponto primordial da Assembléia era reformar a Igreja de teor apostólico e doutrina bíblica cristã. A autoridade da escritura é estabelecida logo no início da confissão, fica bem claro que a ortodoxia bíblica é celebrada pela Assembléia.

Outro princípio importante da Assembléia era a apologia feita sobre a soberania de Deus. Nela estava estampada a doutrina da eleição e da salvação pela graça de Deus. Para evitar qualquer dúvida o Dr. James Moffat declara que o calvinismo de Westminster articulava a soberania de Deus e a liberdade humana de forma intrínseca, ou seja, a soberania respeita a liberdade humana. Este pensamento de Moffat é muito coerente.

Para a Assembléia a soberania de Deus e a liberdade humana andam juntas, isto é, a liberdade humana é subordinada a soberania de Deus. Outro ponto importante era o valor do matrimônio no Senhor, ou na verdade, casar só no Senhor, em processo de santidade.

Uma crítica que a Assembléia sofreu foi de enfatizar a soberania e não paternidade de Deus. Outro princípio que foi analisado pela Assembléia foi justamente a questão do arrependimento. A visão pelagiana é reforma dos costumes e moral, a visão católica é a penitência e na visão crente evangélica, a conversão.

A assembléia de Westminster foi um esforço para defender a fé e a doutrina Cristã.

Pastor José Barbosa

Lutero e a Fé

A Reforma protestante teve como seu maior ícone Martinho Lutero, que alojou-se na justificação por fé para a salvação eterna. Esta preocupação permeou a mente do homem da reforma que buscava com todo afã a salvação de sua alma, ou na verdade a salvação foi o ponto mais importante da reforma.


A Doxologia de Lutero declarava Cristo como único fator de salvação e vida eterna, pois este foi o centro da fé de Lutero, a justificação através de Jesus Cristo.

Lutero encontrou Jesus Cristo pelo estudo intensivo e aprofundado da Bíblia, ou seja, a Bíblia fala de Jesus Cristo, e este é o nome que salva.

O Teólogo Católico Leonardo Boff atesta a Lutero profunda vinculação bíblica. Lutero entendeu a partir de seu centro, Cristo, o Crucificado e Ressurreto. Somente a Bíblia é a suprema autoridade da igreja e está acima do papa, para Lutero. Para Lutero a Bílbia é a única regra de fé, pois nela encontramos Cristo como Senhor e Salvador, e esta fé revelada em Cristo a partir da Bíblia é o elemento chave da construção da fé bíblica.

Lutero foi revelado na escritura que o justo viverá por fé, e só Deus é o Senhor da fé o pai bondoso e misericordioso.

A fé para Lutero era o pressusposto da salvação e esta fé era tão importante para Lutero, que ele chegou a imprimir a fé em letra maiúscula. Para Lutero a fé é confiança plena e irrestrita naquele Deus que se tornou humano em Jesus Cristo.

Fé é confiança viva inabalável na graça de Deus.

A fé é um tesouro incomparável. Somente Jesus justifica, liberta e salva. Para a reforma a vida Cristã é vida na fé e a partir da fé.

Para Lutero a fé fortalece mais e mais o cristão, e somente através da fé o cristão obtém sua salvação eterna.

Como bem disse Gilberto Gil andar por fé eu vou, que a fé não costuma falhar.

Pastor José Barbosa

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Charlatões da Fé

O apóstolo Paulo foi muito duro com os charlatões da fé, ele chegou a chamá-los de mercadores da Palavra de Deus. O que está faltando para o evangelho atual é um pouco de seriedade e sinceridade, ou na verdade o Evangelho atual está maquiado de mentiras e falsidades.

O sermão Evangélico e a música evangélica, cada vez mais é influenciado pela busca frenética do dinheiro, e também pelo luxo, fama e poder.

A igreja tornou-se multi-nacional da fé moneystério, que cada vez mais se preocupa com o aqui agora e nada mais. Vivemos hoje a igreja do evangelifioso, que busca os fins sem se preocupar com os meios.

A Liturgia Cristã é usada pelos Bad Boys Gospels que se alojaram no seio do cristianismo com um interesse único, ou seja, a fé comercial de consumo barato.

Esses picaretas do penstesmoney usam o nome de cristão em vão, pois o que lhes interessa é a produção que vai operar um ganho maior a cada dia.

O que estamos presenciando é a ladroaagem a céu aberto, isto é, ladroezinhos em nome de Deus e que são safados e tão cara de pau, que conseguem ludibriar muitos com falsas curas e falsas profecias. O que temos hoje no meio evangélico pentstesmoney são verdadeiros bandidos mafiosos do Clã da fé estilo Tio San, ou quem sabe, espertinhos da dinastia que criou um novo evangelho, o evangelho bandido.
Pastor José Barbosa

A Teoria da Amizade entre Razão e Fé

Na primeira o intelecto sobrepujando o espiritual; na segunda enfocamos a espiritualidade sucumbindo a intelectualidade; neste enfatizaremos a relação de amizade que existe entre intelecto e espiritualidade.

A teoria da harmonia nasce no primeiro momento da Igreja e se consolida em Agostinho no séc. IV da Era Cristã.
De acordo com ele, a razão auxilia a fé na sua aproximação com Deus, isto é, a razão é auxiliadora da fé e dentro deste conceito, temos a elaboração da encíclica do Papa João Paulo II intitulada “Fides et Ratio” fé e razão. Nesta encíclica se faz uma leitura atual entre fé e razão.

Para Anselmo de Cantuária a fé socorre a razão, ou seja, para ele Deus é aquilo do qual, nada maior se pode pensar – argumento ontológico.

Para o Professor Juvenal a harmonia entre fé e razão, ou intelecto e espiritualidade é uma complexidade muito antiga e que esta muito presente no mundo atual.

Tomás de Aquino, grande apologeta do séc. XII da Era Cristã, procurou uma conciliação entre fé e razão, e deixou-nos uma frase linda de um intelectual da idade média: “Credere In Deun”, cujo sentido é creio em Deus.

Partindo destas leituras temos uma conclusão altamente esperançosa, ou na verdade uma doce utopia cristã, onde é possível uma relação amigável entre razão e fé; intelectualidade e espiritualidade, mesmo com tantas divergências.
A abordagem sobre fé e razão deve respeitar que um precisa do outro.

Pastor José Barbosa

A Utopia de Um Utópico Cristão

Luther King no seu discurso profético deixou-nos uma célebre frase: "Eu tenho um sonho". Esta frase faz parte da história do cristianismo do século passado, isto é, qualquer leigo consegue dicernir que foi Luther King que falou. Luther King estava bem na frente de sua época, não ficou preso num púlpito de igreja discursando belos sermões, mas fez de sua ortodoxia uma ortopraxia. King se absteve do conforto e da pompa eclesiástica e de qualquer ambição pessoal para lutar pela causa do seu povo, que era massacrado e barbarizado pelo evangelho de cor branca.
É incrível que evangélicos brancos pensassem que no céu vai ter um departamento para brancos e outros para negros, evangelho de cor.
King previu sua morte, pois o próprio Deus o avisou, mas, estava tão cheio de convicção que o pastor negro enxergava um céu sem cor onde Deus é a única cor.
Este evangelho da ortodoxia, ou seja, onde a verdade é colocada em prática foi o bálsamo da vida de King. O pastor negro teve seu sonho e morreu pregando este sonho, deixou a teologia de gabinete de lado, arregaçou as mangas e foi a luta sem medo de ser feliz em Deus, pois, às vezes, lutamos por coisas nobres que só a eternidade nos pagará. Como King também tenho meu sonho cristão.
Eu tenho um sonho de ver pastorados sérios que não vise a grana, eu tenho um sonho de ver a verdade subjugando a mentira, eu tenho um sonho de ver charlatões desmascarados, eu tenho um sonho de que os pregadores da mídia voltem a falar do céu de Jesus, com o gozo da salvação.

Pastor José Barbosa

Salomão Sábio Porem Não Ético.

O quadro histórico de Salomão é altamente delicado e controvertido. O Senhor Deus, Todo Poderoso, de forma sintomática correspondeu a Salomão ao outougar a ele a sabedoria, porém ficou claro que Salomão no apogeu do seu engrandecimento realmente foi um homem sábio que recebeu fama, glória e poder.

O ambiente de Salomão era glamoroso e neste estágio histórico ele era o bam bam bam de Israel, respeitado por amigos e inimigos. Na verdade, Salomão exorcizava o apetite megalomaníaco pelo poder. Salomão era o protótipo daqueles que adoram a fama, a riqueza e o poder, ou seja, aqueles que se afastam de Deus para abraçar o seu egocentrismo vanglorioso.

Salomão abarcou a sabedoria, porém não almejou ser ético, pois nas entrelinhas de seu caráter estava concentrado a ganância, a arrogância e o afã pela riqueza. Salomão não vivenciou, no seu projeto de vida cristã, o comportamento ético, isto é, não trabalhou o seu caráter e, por esta razão, foi contaminado pelo vírus danoso do autofagismo sadista do interesse egolátrico.

Para o pastor e pensador Ricardo Gondin, Salomão foi decadente e destruiu todas as finanças de Israel. Na verdade, o governo de Salomão foi atraído pela pompa e pelos exageros. Ele construiu grandes palácios, sendo cortejado pelo poder. Era um maníaco sexual e terminou seus dias de forma melancólica, pois foi sábio e não ético.

Pastor José Barbosa