Robert Baillie afirmou que Assembléia igual nunca foi vista e nunca mais existiu. Foi uma Assembléia longa que definiu a doutrina da Igreja e o cisma entre os puritanos e a Igreja Anglicana. Na verdade o propósito da Assembléia era voltar para a escritura e estruturar a fé na Bíblia.
O ponto primordial da Assembléia era reformar a Igreja de teor apostólico e doutrina bíblica cristã. A autoridade da escritura é estabelecida logo no início da confissão, fica bem claro que a ortodoxia bíblica é celebrada pela Assembléia.
Outro princípio importante da Assembléia era a apologia feita sobre a soberania de Deus. Nela estava estampada a doutrina da eleição e da salvação pela graça de Deus. Para evitar qualquer dúvida o Dr. James Moffat declara que o calvinismo de Westminster articulava a soberania de Deus e a liberdade humana de forma intrínseca, ou seja, a soberania respeita a liberdade humana. Este pensamento de Moffat é muito coerente.
Para a Assembléia a soberania de Deus e a liberdade humana andam juntas, isto é, a liberdade humana é subordinada a soberania de Deus. Outro ponto importante era o valor do matrimônio no Senhor, ou na verdade, casar só no Senhor, em processo de santidade.
Uma crítica que a Assembléia sofreu foi de enfatizar a soberania e não paternidade de Deus. Outro princípio que foi analisado pela Assembléia foi justamente a questão do arrependimento. A visão pelagiana é reforma dos costumes e moral, a visão católica é a penitência e na visão crente evangélica, a conversão.
A assembléia de Westminster foi um esforço para defender a fé e a doutrina Cristã.
Pastor José Barbosa
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