Para o intelectual ser um homem espiritual é altamente constrangedor, pois no mundo da intelectualidade ser espiritual é ser “burrinho”.
O macro universo intelectual, vê no micro universo uma cultura altamente destrutiva para o intelecto.
De acordo com esse teorema intelectual, ser espiritual implica numa vida retrógada ou na verdade um reducionismo imbecil.
Justino que foi um dos primeiros Pais da Igreja articulou o intelecto como resposta as dúvidas do homem e suas conjecturações. Ele abraçou o argumento filosófico do saber. Na verdade, fazia uma apologia ao ser humano e, dentro deste contexto, “Sophia” era celebrada.
A dicotomia antagônica entre espiritualidade e intelectualidade está muito presente no mundo pós-moderno, pois nele vivemos o afã pela ego razão, isto é, a megalomania da intelectualidade solapa a espiritualidade simples, chegando ao cume de desfazer e debochar dela.
Estamos dentro de uma ambiência ego intelectual soberba, onde não há lugar para a espiritualidade. E tentar ser espiritual nesse contexto é adquirir um atestado de burrice, logo nesta cosmo visão anacrônica, ou se é intelectual ou espiritual.
Para os intelectuais a razão por si só explica a razão não havendo lugar para a fé cristã, pois é alienante.
Pastor José Barbosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário