Segundo o Professor Juvenal nós temos duas vertentes neste assunto, isto é, nós temos, uma vertente que o Professor Juvenal chama de harmonia e a outra vertente que ele chama de ruptura.
Na análise da harmonia, a razão tem um envolvimento forte com a fé ou, na verdade, uma relação de aproximação e relacionamento.
Na análise de ruptura, a razão se afasta da fé, ou seja, o que nós temos é a desarmonia ou afastamento, isto é, nesta análise, a razão e a fé rompem-se e se odeiam com muito ardor.
Este assunto perturbou a mente dos cristãos da primeira fase da igreja, ou o chamado primeiro século da igreja. O que incomodavaa mente dos apologetas da Igreja era o contato entre fé e filosofia. Paulo combateu a razão pura em contraste com a fé pura e propôs a relação, com limites. Nós temos uma forte influência da filosofia helênica nos escritos dos primeiros apóstolos.
Por exemplo, a filosofia emprestou para a teologia a exegese. Anselmo, século XII d.C., articulava a fé com a razão, ou seja, a fé socorre a razão. Agostinho, século IV d.C., trabalhava razão e fé numa união de acordo e simpatia. Tomás de Aquino, século XII d.C., foi o mais célebre de todos, defendeu a relação entre fé e razão numa convivência de harmonia e virtuosidade.
A abordagem sobre fé e razão deve respeitar que um precisa do outro.
Pastor José Barbosa
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